Capítulo Trinta

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hoje o recadinho é antes do capítulo, porque queria pedir desculpa por não postar ontem e hoje aparecer com um cap menor que o comum k 

tô com uns problemas pessoais aqui em casa que tão afetando minha escrita, mesmo assim não queria deixar de postar dois dias seguidos pra vocêss

amanhã eu volto com um capítulo melhor, eu esperoKKKK 

boa leitura, beijinhoss <3

| Fernanda |

- Vermelho ou gloss? - eu mostro dois tubos com líquidos colocando entre o celular e o rosto do Antony.

- Ficar com a boca manchada ou brilhante? - ele parece perguntar pra si mesmo - Vermelho.

- Qual foi o da pergunta?

- Se eu te beijar, não pera - ele desliga o celular - Quando eu te beijar seu batom vai sair e vai grudar em mim também, já 'tô pensando no futuro.

Solto um "aah" entendendo o que ele quis dizer agora, dou um pequeno sorriso antes de voltar para frente do espelho.

- Lerda - eu escuto Antony falando e me viro pra ele.

- Eu escutei.

- Era pra escutar, esquentadinha - ele usa o apelido que eu odeio e ignoro a sua fala voltando a passar o batom que ele escolheu.

- Vai beber hoje? - ele me pergunta quando eu viro para guardar o batom dentro da bolsa preta que eu vou levar.

- Não sei, 'tava pensando em beber só na final.

- Pra comemorar? Ou pra chorar? - ele pergunta de brincadeira.

- Comemorar, se possível - eu peço ligando de novo a escova que eu trouxe para modelar as pontas do meu cabelo.

- Ah não, de novo esse barulho - Antony reclama colocando o meu travesseiro no rosto e eu dou risada dele.

- É rápido agora, para de drama.

- Não é drama, isso parece um aspirador de pó.

- 'Tá incomodado compra uma escova silenciosa pra mim - no mesmo instante que eu falo isso ele me encara tirando o travesseiro do rosto.

- Existe isso?

- Sim ué, não comprei ainda porque não 'tava precisando. - eu explico quase gritando pra ele escutar.

- Vou comprar então. - ele decide abrindo o celular de novo.

Não me importo em impedi-lo uma vez que ele finalmente parou de reclamar sobre o barulho e também não ia achar ruim em ganhar uma nova secadora.

Finalizo a minha franja e pego a minha sandália preta e brilhante com uma grande tira para amarrar na perna.

- Amor da minha vida - eu chamo carinhosa Antony que já me olha com uma sobrancelha erguida, ele desce o olhar para a sandália na minha mão.

- Não vai pedir o que eu 'tô pensando, né?

- Vou - eu falo já sentando na poltrona que eu arrastei para o lado da cama e entregando a primeira sandália pra ele.

Antony senta na lateral da cama, de frente para mim, e pega meu pé encaixando o sapato. Eu encaro o braço tatuado dele vendo o relógio que eu dei de presente, fico feliz que combinou com a camiseta que ele escolheu hoje. 

Game || Antony Onde histórias criam vida. Descubra agora