Era finalmente sábado. Acordar cedo nunca foi meu forte, e eu odiava com todas as minhas forças. Dias como sábado e domingo eu poderia dormir até tarde, sem maiores preocupações.
Porém, quando deu 7h, eu despertei, suado e trêmulo. Os passarinhos cantavam lá fora, e minha casa estava silenciosa; provavelmente estavam todos dormindo ainda.
Mas eu não conseguia mais pregar os olhos. Havia tido um pesadelo, onde eu fugia desesperadamente de alguém. A pessoa corria mais que eu, e em dado momento meus pés afundaram no chão, me mantendo preso ali.
Quando fui alcançado, tentei gritar, mas minha voz havia sumido; eu não vi o rosto do meu perseguidor, mas antes de despertar, ouvi uma risada, e por isso acordei me tremendo. Estava apavorado.
Ainda trêmulo me sentei na cama, e respirei fundo, tentando me acalmar. Ouvi sons de passos e entrei em alarme, me encolhendo quando a porta foi aberta, sem consciência de ter fechado os olhos no meio do processo; assustado.
— Jaey-hyung? - relaxei quando a voz de Sunoo se fez presente. lentamente abri meus olhos, e fitei a figura sonolenta do meu irmão. ele ainda vestia o pijama, e parecia ter acabado de acordar também; mas o que me deixou constrangido foi seu olhar preocupado sobre mim.
— Oi, o que faz acordado tão cedo? - pigarro, tentando disfarçar meu estado anterior. o de fios rosados andou até mim e parou logo a minha frente, tocando em meus ombros. ergui o olhar para o seu, o vi seu cenho franzido; parecia confuso.
— Você gritou. Acordei com seu grito. Está tudo bem? - fora minha vez de franzir o cenho. havia gritado?
— Não gritei, sunie. - respondi, e ele se sentou ao meu lado, parecendo ainda mais preocupado.
— Gritou. Gritou o nome de alguém. - meu corpo ficou rígido, e desviei o olhar, com medo de perguntar o nome que havia gritado, todavia, não fora necessário. — Quem é Taehyun, hyung?
Fechei meus olhos ao ouvir o nome, e suspirei pesado, negando com a cabeça.
— Ninguém. - respondi baixo, ouvindo Sunoo suspirar, não acreditando na minha mentira. — Desculpa ter te acordado. - abri novamente meus olhos, e encarei o de madeixas rosas.
— Sem problemas. - sorriu fraco, e se levantou. Deu um beijo em minha testa, e fez um rápido carinho em meus fios castanhos. — Mamãe saiu cedo para resolver umas coisas do trabalho, ela deve voltar logo. - andou até a porta do quarto, e me deu uma última olhada. — Jaey, se quiser me contar algo, pode contar, eu estou aqui para você. Sempre estarei. - sorriu fraco, e eu desviei o olhar, sentindo meus olhos encherem de lágrimas. — Tome um banho, vou me trocar e fazer o café. Niki vai vir tomar com a gente. - avisou, e sorriu com carinho ao falar o nome do japonês.
Assenti com a cabeça, e o vi sair do quarto. Sorrir pela primeira vez no dia. Sunoo havia crescido, e se tornado um garoto de coração gentil. Era meu orgulho.
[☆]
Mais calmo, desci a escada após me banhar, e antes de pisar na cozinha ouvi a voz de Niki. ele conversava animadamente com o meu irmão, e assim que apareci em seu campo de visão, suas atenções voltaram pra mim.
— Oi, hyung. - Niki me sorriu largo, e eu retribui. andei em sua direção, e o abracei, sendo prontamente abraçado de volta.
— Tudo bem? sua tia está melhor? - questionei assim que separei o abraço. a tia do japonês havia se acidentado uma semana atrás, no trabalho. e por sorte, os machucados não foram tão graves.
— Estou bem, hyung, e minha tia está melhor sim. - assenti e sorrir, indo em direção ao meu irmão.
— Quer ajudar? - o de fios rosados negou.

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𝖭𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗆𝖾 𝗆𝖾𝗍𝗂? 𝖧𝖤𝖤𝖩𝖠𝖪𝖤𝖧𝖮𝖮𝖭.
Fiksyen Peminat[EM REVISÃO] Em uma bela tarde de domingo, o menino Jaeyun se encontrava em seu quarto, desfrutando de uma boa leitura quando, de repente ouve o grito agudo e fino do seu irmão mais novo, seguido do garoto de fios rosa entrando em seu quarto de form...