capítulo quatorze.

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— Por causa da pancada na cabeça, você se esqueceu temporariamente das últimas coisas que aconteceram nesse mês, e as pessoas que conheceu durante ele. - explicou a doutora. minha mãe estava ao meu lado, e um Sunoo chorão também.

Eles chegaram logo após receberem uma ligação de Sunghoon, informando que eu havia acordado. Ele não voltou desde que saiu da sala, e meu coração se encontrava apertado; o magoei, mesmo que sem querer.

Heeseung tentou me tranquilizar como podia, e prometeu que falaria com ele. Fiquei mais calmo, mas não ter ele ali me fazia sentir um pouco vazio.

— Ele iria, ao longo da semana, ou meses, se lembrando das coisas que se esqueceu, com calma, mas algo aconteceu, que trouxe de forma muito bruta suas lembranças. - doutora Seulgi arrumou a postura, e descansou o olhar em mim. — Algo que o remeteu ao trauma que passou, fez com que tudo viesse a tona. - me remexi desconfortável, e engoli em seco. eu sabia o que havia me causado choque, o que me remeteu aquele momento.

— Mas agora ele está bem, não está? - mamãe questionou, pousando a mão delicadamente em meu ombro. encarei a doutora, com receio de sua resposta, e a vi sorrir fraco, aliviando um pouco a tensão.

— Está. A ferida na cabeça foi cuidada na hora que feita, então não houve problemas maiores. - ouvi Sunoo suspirar longamente, como se um peso tivesse saído de seus ombros, assim como minha mãe. — Todavia.. - soprou baixo, e eu tensionei o corpo, com medo do que viria a seguir. — O trauma que você passou lá, Jaeyun, pode ter consequências no seu dia a dia, por isso, irei lhe encaminhar para um psicólogo, e gostaria que fosse duas vezes na semana, tudo bem? - assenti fraco, desviando o olhar.

Eu sabia que isso aconteceria. Ficar sozinho me deixava tenso, e qualquer barulho que escutasse me causava pânico. Eu só pensava nele, que voltaria para se vingar, ou algo assim.

Falando nele..

— O que aconteceu com ele? - sussurrei, sem erguer os olhos. a mão sobre meu ombro se apertou de leve e senti a raiva nas palavras de minha mãe a seguir.

— Foi preso. Jongseong contou tudo para a polícia, e comentou sobre as mensagens que você recebeu. - puxou o ar, e tornou a falar. — Pegaram o celular dele e comprovaram que fora ele a mandar. Taehyun também tem outras denúncias, infelizmente você não foi o primeiro que ele fez isso. - mordi meus lábios, e apertei minha mão em punho. aquele desgraçado, seu lugar é dentro das celas, até que apodreça. — Dúvido que saia em pune, mas eu mesma me certificarei que ele fique bastante tempo atrás das grades.

A raiva pesava em suas falas, e eu compartilhava daquele sentimento; ele destruiu comigo, não só comigo, imagino o estrago que ele fez em outras pessoas. quero que ele tenha o que merece pelos seus atos.

Doutora tornou a falar, e me receitou alguns remédios, mas minha cabeça estava longe. Heeseung saiu a alguns minutos, assim que minha mãe e irmão chegaram; ele disse que procuraria por Sunghoon, e que conversaria com ele.

Estava nervoso, claro. E se ele não quiser mais nada comigo? só a ideia me causa um gosto ruim na boca.

Jongseong ainda não havia dado as caras por ali, mas Sunoo me contou que ele estava resolvendo algumas coisas, mas que logo estaria aqui.

O que me restava era esperar.

🌷

Se passou uma semana desde a tragédia. Tive alta dois dias depois de acordar, e agora estava no conforto da minha casa.

Jongseong foi me visitar no hospital, um dia depois de eu acordar, mas as coisas saíram um pouco do controle.


Flashback; Jaeyun.

𝖭𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗆𝖾 𝗆𝖾𝗍𝗂? 𝖧𝖤𝖤𝖩𝖠𝖪𝖤𝖧𝖮𝖮𝖭.Onde histórias criam vida. Descubra agora