capitulo dezesseis.

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Desperto sentindo-me esmagado. Me remexo na cama, sonolento, em busca de mais espaço, e sinto um par de mãos agarrar, sem força, minha cintura, me fazendo parar quieto.

— Docinho..o que aconteceu? - a voz grogue, e um pouco rouca, de Heeseung soa baixa, bem próxima ao meu ouvido, me causando uma ondinha de arrepios.

— Acordei você?

Sussurro em resposta, ouvindo-o murmurar enquanto me abraça por de trás, enfiando o rosto na minha nuca.

— Não.. - sua fala soou ainda mais baixa, e a respiração do maior roçou em minha pele, me causando uma outra onda de arrepios.

Abri a boca novamente para falar, mas fui calado ao sentir um nariz geladinho se esfregar em meu pescoço.

Movido ainda pelo sono, abri minimamente meus olhos, e o que eu vi fez meu coração aquecer.

Sunghoon também abraçava meu corpo, e assim como Heeseung, me apertava em seus braços; ele tinha um bico adorável nos lábios, e respirava calminho, parecendo tranquilo.

Com um sorriso pequeno em lábios, me encolho em seus braços, e torno a fechar meus olhos. Heeseung também respirava lento, denunciado que havia voltado a dormir.

Sentindo a pálpebra pesar, adormeço de novo no calor de ambos os corpos dos meus namorados, encolhido em seus braços.


Franzo o rosto ao sentir a claridade do quarto incomodar meus olhos; me despertando novamente, e logo de cara sinto a falta dos meus namorados.

De olhos ainda fechados me sento na cama, e tateio o colchão, fazendo bico ao não encontrar nenhum dos dois ali.

Deslizo as mãos pelo rosto, espantando a preguiça, ou pelo menos tentando, e me ergo da cama, já de olhos abertos.

Coço a nuca e me dirijo para fora do quarto, a toalha em mãos e uma muda de roupa; pronto para me banhar, e expulsar aquela sonolência.

Desço as escadas e a primeira coisa que ouço é a risada de Sunoo, seguido da voz alta da minha mãe.

— Quanta energia em plena manhã. - murmuro adentrando a cozinha, vendo todos sentados a mesa. — Por que não me acordaram? - questiono indo me sentar no meio dos meninos, que sorriam brilhante para mim.

— Ficamos com dó. - Sunghoon toca em meu rosto, e sela minha testa, me deixando um pouco corado por estarmos sendo observados. — Você dormia tão bem, parecia um anjinho. - acaricia meu rosto, e sun rir alto.

— Um anjinho lá de baixo. - provocou, e eu o mostro língua, sendo retribuído de maneira tão infantil quanto.

— Aí moleque, não me enche. - cruzo os braços, e bufo, ouvindo-o rir ainda mais.

— Coma, docinho. - sou atraído pela voz de Heeseung, e em seguida um prato de bolo, com dois pedaços, é colocado á minha frente, me fazendo sorrir.

— Obrigado. - agradeço, e sem cerimônias ataco o doce, dando uma mordida grande em um dos pedaços.

— Os meninos me contaram.. - minha mãe começa, e quando ergo o olhar, vejo um sorriso enorme pintado em seus lábios. — Que você os pediu em namoro ontem. - me entalo com o pedaço de bolo.

Começo a tossir, e tanto quanto Heeseung, quanto Sunghoon, tentam me ajudar. Ouço Sunoo rir, e minha mãe revirar os olhos para o meu drama.

Caótico.

𝖭𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗆𝖾 𝗆𝖾𝗍𝗂? 𝖧𝖤𝖤𝖩𝖠𝖪𝖤𝖧𝖮𝖮𝖭.Onde histórias criam vida. Descubra agora