bônus: jaywon.

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— Jongseong!

Freio meus passos quando ele me chama e aperto minhas mãos em punho, covarde demais para encara-lo nós olhos; então, permaneço de costas.

— Olha pra mim. - pediu, com a voz trêmula, parecendo tão quebrado quanto eu. — Por favor, hyung. - sussurra por fim, ao que permaneço estático no lugar.

Puxando o ar com força, movo lentamente meu corpo até ficar de frente para o menor e, aos poucos, hesitante, subo meu olhar para o dele.

É então que ali eu vejo toda sua dor e desespero. Solto um ar pela boca. Quero correr e abraça-lo, mas sou covarde para tal.

Jungwon suspira, e parece prestes a desmoronar, mas, pelo seu olhar firme, vejo que ele não o faria ali; pelo menos não comigo perto.

— Me responda. - ele está sério, e busca pelos meus olhos quando eu ameaço a desviar. — Olhando pra mim, Jongseong.

Mordo meus lábios, e sustento seu olhar, não encontrando ali no meio o seu brilho tão comun; estava vazio, e por minha causa.

— Você ainda gosta dele?

Tombo inconscientemente a cabeça para o lado, confuso, e ele suspira, parecendo longínquo, cansado.

— Jaeyun. Você ainda gosta dele?

Por um segundo, penso em rir, mas o seu olhar frio sobre mim não me permite o faze-lo.

De repente, me sinto gelado, o ar fica frio, e as estrelas que antes pintavam o céu somem; as luzes dos prédios ficam fracas, até apagarem de vez. Então, estamos só eu e ele, no breu.

— Responde, merda!

Grita, atraindo de volta minha atenção. Aperto com força meus punhos, e digo sem hesitar:

— Não, Jungwon. Eu não gosto dele.

Seu olhar vacila, mas por poucos segundos. Ele parece está batalhando contra algo dentro de si.

— Então por quê? Jongseong, me diga, por que você me deixou?

Sua voz treme, e sei que ele está se segurando ao máximo para não chorar. Céus, como quero abraça-lo.

Devagar, ando em sua direção, e vejo seu corpo menor se afastar por impulso; não me abalo, e o envolvo em um abraço, encostando sua cabeça em meu peito.

— Porque eu não te mereço.

Sussurro, com pesar, fechando meus olhos. Ouço-o fungar, e o aperto mais contra meus braços.

— Hyung..

— Me perdoa, Won. Eu te amo. Amo muito.

Sopro ainda baixo, sentindo um nó horrível na garganta. Quero chorar também, mas não posso, não na frente dele. Não.

— Jong.. - seu corpo miúdo se afasta minimamente do meu, e suas mãos tomam meu rosto, puxando-me para perto. — Eu te amo. Amo com a minha alma. Não importa o que diga, não me deixe de novo.

Nossos olhos se conectam, e vejo o quanto estamos apaixonados e desesperados. Sinto meu coração doer. Jungwon é tão lindo, principalmente assim, de perto; eu poderia beija-lo pela eternidade, e dizer que o amo todos os dias. Não me cansaria. Jamais.

— Não posso..

— Não, Jongseong. Podemos. Não diga que ainda me ama e espere que eu deixe você partir. - seu rosto se aproxima do meu, e nossos narizes se tocam, causando um choque em meu corpo. — Diga que vai ficar, comigo. - sussurra, esfregando o nariz pelo meu em um carinho sutil.

𝖭𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗆𝖾 𝗆𝖾𝗍𝗂? 𝖧𝖤𝖤𝖩𝖠𝖪𝖤𝖧𝖮𝖮𝖭.Onde histórias criam vida. Descubra agora