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– Conversar? – Draken riu irritado, apontou para as meninas – Aquelas duas fizeram uma loucura na escola, nos tiraram das salas na base da força, ainda derrubaram alguns dos nossos caras que tentaram parar elas!

Olhei por cima do ombro, com o olhar elas vieram para nosso lado.

– Pedimos desculpas, mas eles tentaram nos barrar – Kate se curvou, Marie a seguiu, elas ergueram o olhar e Kate continuou – E também disseram que se fossemos "boas", iriam se divertir conosco depois dali.

Soltei um riso anasalado, agora eu que transparecia raiva.

– Segundo nosso código, elas tinham total permissão para fazerem isso, considerando os comentários e insinuações dos seus membros – Dia ditou.

Draken mordeu a boca irritado.

– Falem logo por que vieram até aqui – Mitsuya se meteu.

Ergui os olhos.

– Que cadeia de poder mais perdida – Suspirei falando baixo, olhei para Dia, pedindo que continuasse.

– Segundo os acontecimentos ocorridos na noite anterior durante nosso clube de luta, consideramos atos de guerra, os cometidos pelo comandante da gangue Tokyo Manji, Sano Manjiro – Ela disse sorrindo, ela mesma adorava aplicar uma punição.

– Atos de guerra? Era uma luta! – Draken brigou.

– Se não conheciam nossas regras, não deveriam ter participado – Dylan comentou do meu lado, olhei feroz pra ele, ele abaixou a cabeça e murmurou uma desculpa.

– Nosso código das lutas, ou de qualquer evento Harley, incluem uma regra que diz que no momento que policiais são identificados, toda e qualquer luta, corrida ou demais atividades está oficialmente desligada, e caso ambas as partes queiram, é feito um novo evento – Dia explicou – Sendo assim, Sano Manjiro, atacou nossa comandante pelas costas, a nocauteando no processo, e estamos aqui para oferecer as duas opções segundo nosso código, para resolver esse assunto.

– E quais seriam? – Draken perguntou de braços cruzados.

– Podemos entrar em guerra entre as gangues, organizar uma luta entre elas, ou – Dia me olhou com seu olhar mais psicopata, e se voltou pra eles – Podem escolher um de vocês pra sofrer a punição segundo nosso código.

– Como assim punição? – Baji apareceu do fundo do grupo, suspirei.

– Temos regras, pessoas que as quebram são punidas, é assim que funciona, acredito que tenham regras e punições também, ou permitem que qualquer um faça o que quiser? – Falei e soltei uma risada baixa – Na verdade, eu não duvido que não permitam mesmo, considerando o tipo de pessoas que alguns de vocês são.

– Não vamos entregar ninguém pra vocês punirem! – Draken brigou, abri um sorriso.

– Então marcaremos uma luta – olhei para Dylan – Convoque nossos membros de todos os países, quero todos os seicentos em Tokyo até semana que vem, a Harley vai arcar com os custos.

– Seicentos?! – Baji gritou, olhei pra ele.

– Quando eu entrei a Harley era uma gangue menor, mas agora abrimos nosso círculo, depois do último ano nós triplicamos de membros – Falei sem parecer que me gabava – Por que? São muitos pra vocês enfrentar? Vocês tem quantos membros? Uns 300 talvez?

– Hanako para com isso! É idiotice! Você perdeu aquela luta! – Meu primo brigou.

– Aquela luta acabou quando sinalizamos a presença da polícia, então o seu comandante bateu em uma mulher, que estava de costas, mesmo que não fosse um ato de guerra pra nós, seria um crime, então o que preferem? – Olhei como se pedisse pra escolherem direita e esquerda.

Harley Gang - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora