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ALERTA DE HOT: CONTEÚDO SEXUAL EXPLÍCITO

Kazutora conhecia um bom bar.

Diz ele que ia lá bastante, e mesmo sendo meio idiota, resolvi confiar nele, até por que Baji confiava.

Mikey teve que ir resolver algo com Draken, então eu segui os dois amigos para onde quer que fosse.

Eram nove horas da noite e nós estávamos em um lugarzinho fuleiro no meio do distrito da luz vermelha.

Entramos, com Kazutora a frente, eu no meio, e Baji logo atrás, em um local mal iluminado, com mesas de madeira escura e sofás de estofado vermelho-vinho.

Haviam homens novos e velhos sentados às mesas, mulheres seminuas dançavam em cima das mesas ou em um pequeno palco a esquerda.

Kazutora nos levou pra uma mesa na direta, mais afastada, um garçom logo veio nos atender.

– Me trás uma garrafa de uísque e uma de energético, e gelo também, três copos – Pediu o garoto, o garçom anotou e saiu – Tem costume de beber?

– Socialmente – Falei – Em... Jantares.

– Entendi – Ele tirou algo do bolso, mas com a pouca luz não pude identificar – Só bebida chique, champanhe, vinho, né? Vou te mostrar o que é um porre de verdade.

– Não posso ficar porre – Revirei os olhos – Tenho que encontrar aqueles idiotas ainda hoje.

– Ah dá uma enrolada neles, vão acabar com você considerando a cara que saíram de lá – Ele mexeu naquela coisa que tirou do bolso, logo acendeu com um isqueiro, era um baseado, ele tragou e me ofereceu – Confia, isso aqui vai ajudar você hoje.

Olhei curiosa, Baji não disse nada, dei de ombros e peguei o baseado da mão de Kazutora.

Dei uma tragada e senti aquela coisa queimar minha garganta, o gosto era horrível, por que as pessoas usam isso?

O garçom trouxe as coisas que Kazutora pediu.

Enquanto eu dava uma nova tragada no baseado, mesmo tendo odiado, o garoto fazia uma mistura nos copos, ele terminou e me ofereceu.

– Isso vai ser uma merda também? – Perguntei.

– Na verdade você vai gostar desse.

Peguei o copo meio duvidosa, tomei um pequeno gole e arregalei os olhos.

– É doce! – Tomei um gole maior – Por que é tão doce? Não sinto o gosto da bebida.

– Essa é a ideia – Ele sorriu – O energético tira o gosto do uísque, você só sente o doce, mas isso aí vai bater muito mais rápido então cuidado.

Tomei outro gole, que negócio bom.

Kazutora pegou o copo de Baji e colocou só energético.

– Alguém tem que ficar sóbrio.

Baji soltou um leve rosnado e tomou do copo.

O garoto começou a fazer o próprio copo, assim que terminou ele tirou outra coisa do bolso, um comprimido, franzi o cenho.

– Que isso? – Ele me ignorou, pegou a tampa da garrafa e usou pra amassar o comprimido, pegou o pózinho que ficou e colocou no próprio copo.

– Isso é doce – Respondeu breve, tomou um gole e olhou pra mim sorrindo – Eu até tenho mais, mas depende de até onde você quer ir, por que isso aqui pode te deixar muito louca, ou com um tesão muito grande.

Olhei pro meu primo, ele levantou as mãos em rendição.

– É uma merda mas seu dia já foi uma merda aparentemente, então se quiser usar e esquecer, eu levo você de volta depois.

Harley Gang - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora