Harley Gang - Tokyo Revengers

11

No caminho de volta mandei uma mensagem a Dia, expliquei que ia me esconder e depois falava com ela.

Voltei para a casa de Draken.

Quando estava quase no quarto dele, passei por um espelho e vi a enorme marca da mão de Rindou no meu rosto de quando ele me apertou.

O desgraçado gostava de deixar uma marca, eu tinha uma cicatriz de um H na cintura pra me lembrar disso.

Coloquei a mão no rosto e entrei rápido no quarto de Draken, antes que qualquer um falasse algo eu fiz um sinal pedindo um minuto e fui pro banheiro.

Cobri o melhor que pude aquilo com maquiagem, por ser muito branca eu ficava marcada com facilidade, e o Haitani mais novo adorava esse fato.

Sai do banheiro e me joguei no futon, todos me olhando confusos.

– Esses irmãos ainda vão me matar – Soltei e me sentei – Certo, consegui a reunião com o líder da Tenjiku, hoje a noite, agora preciso de uma transformação.

Olhei para Mitsuya e notei as novas pessoas no quarto, eram várias, um grupo de garotos, o mesmo que passou por mim no outro dia, me levantei e me aproximei.

– Ah vocês são aqueles garotos legais – Sorri para o de óculos e o lorinho.

– Somos nós – O loiro, Takuya acho, falou com a voz tremendo.

– Ah cara... – O de óculos, Yamaghisi, parecia estar em transe, olhei pra ele.

– Algum problema?

– Não! Desculpa, é que eu nunca imaginaria... – Ele suspirou.

– Imaginaria o que? – Perguntei confusa.

– Estar na frente de uma deusa das gangues... – Ele se curvou rápido me fazendo das um passo assustado pra trás – Estou ao seu dispor para qualquer coisa!

– Oh, bom, obrigada então, pode se levantar, Yamaghisi – Pedi meio envergonhada, mas eu admito que gostei.

– Ela sabe o meu nome... – Ele falou e um dos amigos dele, de cabelo preto, deu um tapa na cabeça dele – Aí!

– Se orienta idiota, tá babando!

– Mas, mas... Makoto! – Yamaghisi fez um beicinho.

– Ei! Eu achei ele legal, não bate nele! – Falei e puxei o de óculos pra trás de mim – Pronto agora você é meu protegido.

– Mas eu também queria... – Takuya pediu com os olhos brilhando, puxei ele também.

– Vem criança, fica aqui atrás – Respirei fundo – Voltando pro assunto, transformação, bora.

– Ah, certo – Mitsuya pareceu despertar de um transe – O Akkun vai cortar seu cabelo.

Olhei pro garoto do topete vermelho.

– Você quer que eu deixe esse cara – Fiz uma pausa com o dedo apontando para Akkun – Com esse cabelo – Apontei para o topete fazendo outra pausa – Tocar no meu cabelo lindo maravilhoso?

– É a opção que temos – Ele disse envergonhado.

– Eu não gostei dessa cara – Akkun olhava Mitsuya com os braços cruzados.

– Tá, tá – Olhei pro garoto e coloquei um dedo na pontinha do seu nariz – Mas se você estragar meu cabelo, eu estrago suas bolas.

Ele estremeceu.

– Entendido, Yukimura-san.

– Gosto assim – Sorri e busquei uma cadeira pra mim.

– Mas eu te chamo assim e você é debochada – Kazutora me olhou de braços cruzados.