Capítulo Dois

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Tudo está perfeitamente incrível. 

Quando o rei entrou com uma música suave, fiquei maravilhado... 

Ele é incrivelmente gracioso.

Acho que estou até um pouco emocionado por estar no mesmo lugar que uma pessoa tão importante assim. 

Fora aos Duques, duquesas, representantes de outros reinos, conselheiros e políticos que são influentes e importantes para a sociedade, todos muito bem vestidos e felizes. 

Celebrando o aniversário da coroação do Rei. 

Claro, se fosse rico também viveria gargalhando, sem me preocupar com nada, nem mesmo com a saúde do meu filhote. 

Balanço a cabeça. 

Pensamentos assim não são certos, mas como eu disse, constantemente ainda me sinto um adolescente inconsequente, é claro que dinheiro traz sim felicidade, mas acho que não é correto invalidamos a humanidade que existe em cada um por algo material. 

O rei está sorrindo com uma taça quase vazia de vinho na mão, sua vestimenta é branca com adereços em ouro e prata e um manto preto cobre seus ombros, enquanto seu cabelo loiro é perfeitamente proporcional ao seu rosto redondo e anguloso. 

Um alfa muito bonito e atraente. 

Concentrado demais onde não devia, sem querer acabo tropeçando em algo no meio do salão. 

— Merda. — Sussurro, assim que minha bandeja com taças cheias de vinho terminam de tamborilar no chão. 

Puta que pariu, caralho, desgraça. 

Como sou azarado! 

Não sou de falar muitos palavrões, já que fui ensinado que apenas alfas podem xingar, mas cacete… que vergonha!

O salão inteiro está em um completo silêncio.

Putz grilho…

Me encolho quando sinto todos os olhares sobre mim, e não sei o que fazer… Só quero fugir daqui e nunca mais voltar, minha dignidade, essa ao qual não tenho muito, foi para a casa do caralho de vez. 

— Minha nossa! — A senhorita a minha frente exclama furiosa. — Meu vestido! Você o sujou, seu ômega incompetente! – Gritou de forma estridente, causando um eco por todos estarem em silêncio. 

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