Capítulo Oito

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Park Jimin

Pela primeira vez em muito tempo, eu estava me sentindo livre. 

Sem responsabilidades...

Sem problemas para resolver pela manhã ou passar a noite inteira em claro assinando documentos e indo a compromissos extremamente tediosos.  

Para muitos ser rei, é uma grande bênção, mas para mim é um fardo muito pesado que não saberia dizer se eu estava fazendo um bom trabalho ou não. 

Se estou fazendo certo ou não. 

Mas isso não importa, o que importa agora é que estou aqui, olhando para o amor da minha vida que está dormindo em meus braços.  

Como pode ser tão lindo dormindo? 

Como pode ser tão puro de coração e uma perdição ao mesmo tempo? 

Não sei... 

Tudo que sei é que Jungkook me mostrou a leveza de levar a vida e que o quero para sempre comigo. 

Antes não me importava com nada, nem mesmo com a minha própria vida, agora… me importo porque meu coração bate por dois seres maravilhosos que trouxeram luz onde estava escuro. 

— Acho que finalmente encontrei o que tanto você me falava mãe. – Sussurrei deixando um selar na testa de Jungkook. – Nunca entendi o que a senhora me falava, papai achava tolice, mas ele estava errado. – Peguei na mão de Jungkook fazendo um carinho com os dedos ali. – O amor não é uma tolice.. Ele é a paz. – Confesso e o ômega se remexe um pouco na cama. – Jungkook e Sawan são a minha paz. – Jungkook passa suas pernas por cima da minha e coloca a cabeça na curva do meu pescoço. 

Meu corpo inteiro se arrepia ao sentir sua respiração suave contra a minha pele sensível. Mesmo dormindo, ele me causa euforia, até sem consciência nenhuma ele me faz apaixonar.

— Jiminie… – O moreno me chama baixinho, seus olhos ainda estão fechados, mas ele aperta a borda da minha camisa com força. – Não vai embora, por favor. – Pediu com a voz embargada pelo sono. – Não me abandone também. – Ele volta a dormir e o aperto contra meus braços. 

— Jamais irei te deixar. — Digo mesmo sabendo que ele não me ouve. – Família não é abandonar nem esquecer, Jungkook. Você é minha Ohana, sempre será. 

Aspiro o cheiro do seu cabelo e deixo o sono me levar também. 

🦋

Abro os olhos com os pequenos raios solares saindo da janela. Não queria levantar da cama nem mesmo para comer, porém meu instinto aflorou quando abri meus olhos e não encontrei meu ômega na cama. 

Levantei devagar e sai do quarto, a cabana não era grande, então ao descer as escadas o vi na cozinha, cantarolando uma música baixinho enquanto preparava o café da manhã. 

A cena era completamente adorável e sexy ao mesmo tempo. O garoto balançava os quadris de uma forma sexual que me deixava um calor súbito pelo meu corpo. 

Assim que ele se virou para colocar as panquecas no prato em cima da bancada da cozinha, seus olhinhos se arregalaram e logo as suas bochechas ficaram vermelhas. 

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