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AVISO: este capítulo contém cenas de violência contra de menor explícita, além de intolerância religiosa. para ler, é importante compreender que esta fanfic se passa décadas atrás, onde a falta de conhecimento e respeito sobre uma religião era comum, infelizmente. nada escrito aqui pode ser levado como verdade! escrevi isso para mostrar como essa falta de conhecimento, essa obsessão por uma religião, pode ser levada a algo bem maior, perigoso e absurdo. para melhor compreensão do capítulo, é essencial ter em mente que o personagem albert shaw sofre de distúrbios psicológicos! ele é insano e alucinador. no fim do capítulo, explicarei melhor sobre seu transtorno. agradeço a atenção desde já, boa leitura!
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The History of Antonieta LeBlanc and Albert Shaw, part two.
↳ flashback 1964 - 1978
1964 ;
❝ ALBERT SHAW NUNCA se considerou um cara religioso. Sua mãe sempre lhe pregava as palavras de Deus antes de dormir, e na sua casa eles costumavam rezar antes de cada refeição, mas ele nunca realmente se importou com essas coisas. - não gostava da ideia de um ser poderoso que controlasse sua vida, e o seu pós.
Uma vez, alguns meses depois do assassinato de sua esposa, Antonieta LeBlanc, Albert passou em frente à Igreja Espírita de sua cidade, e ficou atônito com a gritaria no local, tão alto que dava para escutar da calçada. - não que aqueles berros fossem anormais, era comum, honestamente, mas a verdadeira questão era o assunto a ser falado.
"Boa tarde, damas e rapazes. A pauta a ser discutida hoje será reencarnação. Há um mito que se espalha por daqueles que tentam derrubar nossa sagrada crença, alegando que esta não pode ser encontrada na bíblia, que é coisa do diabo! Tolice! Há sim como uma boa alma, repleta do amor de nosso pai, voltar a vida corpórea, porém em outro corpo, e se estabilizar em nosso mundo! Um espírito que acabara de falecer pode demorar dias, ou séculos até que esteja pronto para nos encontrar neste lado novamente."
Intrigado com o que ouvia, o Shaw se aproximou. Ele pôde jurar que sentir seu corpo inteiro formigar em alarme quando o pé direito alcançou o primeiro degrau, mas ignorou. Sentou-se no fundo, em um dos bancos gastos de madeira. O lugar estava cheio, muitos olhos vidrados no rapaz - era um padre? - que se encontrava na frente do pequeno palco com um microfone.
"A reencarnação é a oportunidade que Deus nos dá de aperfeiçoar nossos erros e acertos, mediante a nossa experiência, construindo nosso próprio destino! Nosso pai, sempre pensando em tudo..."
