003 | 𝗔 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶𝗯𝗹𝗲 𝗽𝗮𝗿𝘁y

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— 𝐉𝐔𝐋𝐇𝐎, 𝟐𝟖


𝐋συis 𝐏αrτrig∂є

Essa garota não sabe com quem tá falando né, achando que tem controle de tudo, como se fosse autoridade. E realmente é isso que acontece, ela consegue impor o controle da situação todo em cima dela, ela mostra autoridade em sua fala e olhar e as pessoas obedecem, mas ela não é ninguém, e é isso que me dá raiva, como ela meche com os sentimentos mais obscuros das pessoas de uma forma tão genuína e disfarçada.

— Lou, você chegou! — Sophie corre pelo extenso corredor e agarra minhas pernas. Minha irmã caçula, filha da minha madrasta Karen com meu pai. Sophie é um doce, educada, completamente diferente de sua mãe, com todo respeito. Uma puta que meu pai arranjou e acreditou que poderiam formar uma família. Ela e meu pai estão viajando em uma comitiva de imprensa até Punta cana então cuido dela junto com Margareth, nossa cuidadora desde que éramos pirralhos ela era muito amiga da minha mãe, mais uma das pessoas que à amavam e que ela deixou para trás.

— Oi soph, já almoçou? — ela se solta das minhas pernas e pega seu tablet rosa de cima da mesa.

— Sim, Margareth disse que estava de folga essa tarde e pediu pra você esquentar o almoço que ela preparou, agora licença. — ela fala sem nem me olhar direito jogando um treco de princesas — Ah e mais uma coisa... Daqui a pouco tenho um chá da tarde na casa da Ellen, te aviso na hora que for me levar — Ela fala sem ao menos perguntar se eu deixei, apenas relevo, ela sobe as escadas e começo a mexer nas panelas

Logo esquento o macarrão que Margareth fez e olho meu celular, vejo a mensagem do Finn me pedindo desculpas logo o respondo. Lavo a louça e em um piscar de olhos Sophie desce as escadas com um vestido rosa repleto de brilhos, sapatos dourados uma tiara branca, seus belos óculos roxos e batom rosa, provavelmente de sua mãe.

— Louis vamos, já estou atrasada!

— Calma aí mocinha, está achando que eu sou seu motorista?

— Óbvio! Ou prefira que eu vá a pé? — ela fala cruzando os braços, outra marrentinha atormentando minha vida.

— E fazer com que esses belos sapatos estraguem, nunquinha! Vamos lady — pego a chave do carro de cima do balcão e saímos de casa.

[...]

Voltei pra casa do Finn após deixar soph na casa de sua amiga, pois saí de lá sem dar satisfação nenhuma, não sou tão mal educado assim também, acelero o carro com "Highway to hell" tocando no rádio. Pego um pacote de cigarro no porta-luvas do carro, criei a incrível habilidade de abrir e ascender com uma mão só. Pelo estresse diário até que estou fumando menos, não deveria me orgulhar por algo assim, mas depois que minha mãe foi embora infelizmente tive que descontar minha angústia em coisas não muito legais, por se dizer assim.

— Tem algo a dizer? — digo jogando a bituca de cigarro no chão quando Finn abre a porta.

— Pô, desculpa cara, estou meio impaciente essa semana, com a viajem e essas coisas — Ele fala coçando a cabeça.

— Não tudo bem, só vim avisar também que se mais tarde topam uma resenha lá em casa, só os de sempre, podem aparecer por lá. Desde que tragam as bebidas. — falo e um sorriso se abre no rosto do garoto.

— Beleza Louis, cê é demais cara — ele aperta minha mão e volto pro carro pensando no que eu iria fazer.

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𝑶𝑰𝑰 𝑮𝑬𝑵𝑻𝑬𝑬 𝑭𝑨𝑳𝑬𝑰 𝑸𝑼𝑬 𝑰𝑨 𝑻𝑬𝑹 𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑲𝑲𝑲𝑲𝑲𝑲𝑲 𝑬𝑼 𝑨𝑪𝑯𝑶 𝑸 𝑬𝑺𝑺𝑨 𝑭𝑬𝑺𝑻𝑨 𝑽𝑨𝑰 𝑹𝑬𝑵𝑫𝑬𝑹 𝑲𝑨𝑲𝑨𝑲𝑨𝑵𝑺𝑵𝑺𝑴𝑺 𝒁𝑲𝑨𝑴𝒁 𝑵𝒁𝑲𝑨

𝐵𝑒𝑖𝑗𝑜 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠𝑠 💋💋

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, ℓσυis ρ.Onde histórias criam vida. Descubra agora