018 | 𝗦𝗲𝗰𝗿𝗲𝗰𝘆 𝗮𝗻𝗱 𝗶𝗰𝗲 𝘄𝗮𝘁𝗲𝗿

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JULY, 2

Louis Partrigde

Na mesma noite...

Entro dentro do meu dormitório, vou direto no banheiro ligo a luz e consigo ver as marcas de seus beijos perto do meu queixo, puta merda, como eu vou cobrir essa coisa, justamente agora que iremos manter no sigilo.

Saio do banheiro e me jogo na cama, não sei se irei conseguir dormir, ainda consigo sentir seus lábios doces em mim, aqueles olhos pregnates que fazem qualquer um perder o juízo, a cada curva que minhas mãos percorriam... Estou ficando maluco.

Tive que sair de lá e fumar alguma coisa, não vou
conseguir dormir sem tirar ela da cabeça. Coloco meu casaco e adentro na noite fria, estranha para um dia quente no meio do verão, porra até o cigarro não me tira de meus pensamentos sobre ela.

[...]

JULY, 3

— Ei, cara!

— O quê foi? — resmungo morrendo de sono.

— Acorda porra! —Mason grita me sacudindo.

— O quê foi caramba! — Levanto rápido colocando minha mão em meus olhos por causa da claridade.

— Geral tá indo pra praia, e você tá aí mofando nesse colchão!

— Aí vai indo lá, já vou. — Ele sai do meu quarto, levanto indo ao banheiro e levando um susto ao reparar um baita chupão no meu pescoço, ela me paga.

S/n Wolfhard

— S/n?

— Aí o que é! — falo resmungando com a cara no travesseiro.

— Vamos para a praia amiga, tá todo mundo lá! — McKenna me sacode passando a mão em meus cabelos.

— Hum... Tá bom já vou — falo e ela sai
fechando a porta.

Essa noite foi tensa, não consigo nem raciocinar... A porta do dormitório abre, era Louis. Ele entra tapando minha boca

— Não grita caramba, sou eu — ele fala e automaticamente tira as mãos da minha boca antes que eu dê uma mordida.

— Já vem me atormentar!? Logo essa hora da manhã? — falo lentamente tentando controlar minha respiração que estava desregulada por causa do susto.

— Já não está óbvio? Você me marca inteiro e depois quer que tudo fique em sigilo. Como eu vou cobrir isso? — ele fala me empurrando contra a parede fazendo com que eu consiga sentir sua respiração.

— Você escovou os dentes? — falo quando reparo que ele está com bafo da manhã.

— Isso não vem ao caso! — ele se afasta — tem alguma coisa para cobrir? — ele fala começado a mexer nas minha mochila

— Ei cuzão, isso é meu! — digo tentando evitar que ele bagunçe mais.

— Achei! — ele fala quando encontra o frasco de corretivo e base na minha mochila correndo para o banheiro.

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, ℓσυis ρ.Onde histórias criam vida. Descubra agora