019 | 𝗜 𝗮𝗺 𝗮𝗳𝗿𝗮𝗶𝗱 𝗼𝗳 𝗹𝗼𝘀𝗶𝗻𝗴 𝘆𝗼𝘂

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JULY, 2

S/n Wolfhard

Nunca imaginaria ficar mais de 6h torrando no sol e na água, meu cabelo tinha cheiro de sal, minhas bochechas avermelhadas pelo sol, o cheiro de protetor solar se intensificava a cada movimento que eu fazia, neste mesmo momento, estava boiando no mar, as ondas se chocavam me arrastando cada vez mais perto da beira da praia, a areia esfoliava minha pele, um calor dos infernos e o mar super gelado, com conchinhas brancas que se camuflavam na areia branquissima e no mar verde água, um paraíso, quando tive uma brilhante ideia na minha mente conturbada de adolescente sem noção.

— Gente, quem topa pular daquela pedra? —levanto rapidamente, já que estava boiando e todos me olham confusos.

— Ih S/n, engoliu algas foi? — Sadie fala ironizando.

— Não gente eu estou falando sério!

— Eu tô fora, tenho muito ainda pra viver —Mason diz.

— Então quer dizer que S/n Wolfhard, quer desafiar a própria vida? — Tinha que ser, acho que vocês já imaginam quem falou isso né.

— Pois é Partridge, as vezes a vida precisa de um pouco de emoção — retruco.

— Quer saber eu topo, já faz horas que eu tô tentando pegar uma onda e não vem nenhuma —ele fala passando a mão pelos cabelos fazendo com que gotículas de água escorram pelo seu abdômen.

— Vocês só podem estar querendo morrer né? —Millie fala.

— Eu também não acho uma boa ideia não! —Caleb, que estava na praia grita.

— Fechado, Vamos apostar, quem realmente pular, vai fazer o que o outro quiser, sem reclamações! — estendo a mão para ele, e comprimentamos com um ótimo aperto de mão

— Está brincando com quem não deve — ele sussurra, apenas ignoro e começo a correr até a pedra e ele vem logo atrás.

Chegamos até o topo, todos estavam lá em baixo, o vento se intensifica cada vez mais, o sol se põe aos poucos, estávamos exatamente no topo, agora não tinha volta, ou você pulava, ou ficava com vários arranhões pelo corpo da descida, nós aproximamos mais da ponta, dava para sentir o barulho das ondas se chocando contra a pedra.

— Ok... Lá de baixo não parecia tão alto —Ele fala ofegante.

— Pois é... Quer saber? Vamos parar de ser cagões porra, quando que nós vamos ter a oportunidade de pular daqui denovo — se ele não quiser ele que não pule.

— Verdade, só antes... —ele chega mais perto, vai colocando as mão na minha cintura — Se caso algum de nós morrermos, nunca poderei mais te incomodar, provocar, beijar... — ele passa as mãos por minhas costas mas me distancio cortando o clima

— Ninguém vai morrer Louis, e se eu morrer minha alma vai te perseguir e te assombrar para o resto de sua vida — passo minhas mão pelos seus ombros, dou um suspiro e me viro de frente para a queda —Vamos?

— Sim.

— Um.

— Dois.

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, ℓσυis ρ.Onde histórias criam vida. Descubra agora