𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, ℓσυis ρ.

004 | 𝗪𝗶𝗻𝗱𝗼𝘄 𝘃𝗶𝘀𝗶𝘁

— 𝐉𝐔𝐋𝐇𝐎, 𝟐𝟖

𝐒/n 𝐖σℓƒнαr∂

Tardes são ótimas, amo ficar rolando na cama assistindo grey's anatomy sem nada pra fazer, apenas fazendo qualquer coisa sem complexo de culpa, sabe?

Do nada recebo uma mensagem de um número desconhecido no meu celular, seis dígitos, não faço a mínima ideia de quem seja. Está apenas escrito.

"Abra a janela, não é nada confortável aqui"

Olho para o celular muito confusa e com bastante receio. Me aproximo da janela e com muito cuidado puxo a cortina que cobria minha visão externa. Em um piscar de olhos, Partrigde, sentado na minha janela acendendo um cigarro. Reviro os olhos quando abro o vidro.

— Olá Wolfhard, meio frio né? — ele fala se virando pra mim apoiado nós batentes da janela.

— Pelo amor de Deus Louis, não sei se você sabe mas minha casa tem portas suficientes! — desvio meu olhar dele e pauso a televisão.

— E seu pai estava com a cortina do escritório aberta, se eu o contasse que queria te ver ele meio que ia me chutar da frente da sua casa. E o Finn já saiu — ele fala entrando no meu quarto limpando o suor da testa. Logo jogo uma toalha pra ele

— Mas afinal, por que você tá aqui? Não bastou me incomodar por boa parte da manhã?

— Vou fazer uma resenha na minha casa, já deve estar rolando. Você não apareceu, vim pelo menos averiguar se estava viva. Mas Infelizmente você respondeu as minhas mensagens — Ele senta na minha poltrona e me olha.

— As outras já estão lá? — pergunto e ele apenas concorda oferecendo o cigarro pra mim. Apenas aceito.

— Ok, vou me arrumar aqui, se a faxineira sonhar que um menino está no meu quarto eu sou meio que expulsa de casa , então você desça pelo mesmo lugar que entrou e eu abro a porta. Aí você me dá carona, óbvio — ele apenas concorda observando meu quarto.

Coloco meu biquíni e arrumo minhas coisas pessoais, já dou também uma conferida na mala, pois iríamos amanhã, e provavelmente dormiriamos lá.

— Tô pronta, vamos?

— Claro... — ele me olha de cima a baixo — Mas poderia ter sido mais rápida — Reviro meus olhos depois dessa fala. típica né?

Desço as escadas com minhas coisas e atendo a porta

— Ciao Wolf — ele fala como se nao estivessemos se visto a três minutos.

— Bonjour Birdie — falo, mas ele agarra meu braço e me tira pra fora de casa.

— Ei? — falo pra ele

— Ah, eu já esperei tempo demais esperando a senhorita perfeita se arrumar, só entra e não enche o saco — ele fala acelerando o carro

— Caralho, pra que ser tão chato? Se está nervoso você sabe no que descontar — falo virando o retrovisor pra mim, para limpar os bordados do gloss.

— Se você não sabe, esse objeto é muito importante pra mim não capotar esse carro e a gente não morrer com uma boa pancada, então licença. — ele fala virando o retrovisor paga onde estava novamente.

— quer chiclete de melancia? Ajuda pessoas viciadas em cigarro — tiro um da minha bolsa e entrego pra ele.

— Não, valeu — A partir daquele momento o assunto morreu, ficamos calados o caminhão inteiro.

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Amei esse capítulo, eles são tudooo!

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