I think it's you...

Capítulo 29

Priscila.

Assim que eu pousar no Brasil eu vou ver Carolyna, não aguento mais ficar longe dela, a saudades está me matando.

Depois de uma longa viagem chego em casa, estou morrendo de cansaço, mas não vou ficar sem vê-lá.

__ Senhorita que bom que voltou, como foi a viagem?__ Pergunta a governanta assim que piso em casa.

__ Foi boa.__Falo.

__ Quem bom.__Ela responde

__Mário está dormindo?__ Pergunto.

__ Pelo o horário, ele já deve estar dormindo, mas caso queira vê-lo, posso entrar em contato com a babá substituta, Carolyna está de folga.__ Ela diz, coitada, mal sabe ela que eu sei bem das folgas da Carolyna.

__ Não precisa, amanhã eu falo com ele.

__ A senhorita quer seu jantar?__ Ela pergunta.

__ Não precisa.__Falo indo em direção às escadas.__ Pede para o segurança levar minha malas pelo o elevador.

__ Certo senhorita.

No meu quarto, visto roupas confortáveis e pego a chave do meu carro, não aguento até amanhã, vou vê-la, nem que seja por uns minutos.

Ao chegar, paro enfrente da sua casa, olho as horas e já são mais de vinte duas horas, ela disse que não iria sair, então deve está em casa.

Ligo para a Carolyna e ela não custa a me atender.

Ligação

__ Alô?

Assim que escuto sua voz um sorriso nasce em meu rosto.

__ Oi Carolyna.

__ Estou com saudades.__ Ela fala com um tom de voz triste.

__ Eu também.__ Respondo.__Mas o que você está fazendo agora?__ Pergunto.

__ Assistindo um filme.

__ Que filme?

__ Um aleatório que achei na Netflix.

__ Será que vai ser incômodo para você deixar o filme por alguns minutos e sair para fora?

Ela fica em silêncio.

__ Você está brincando?__ Ela diz depois diz quebrando o silêncio

__ Você só vai saber se sair.

A ligação foi encerrada.

E Não dura muito para ela aparecer fora de casa, o sorriso que ela abre ao ver meu carro me fez sorrir também, eu essa mulher. Carolyna vem em passos rápidos em direção ao carro e parece que meu corpo começa a sentir sua presença, é como se eu tivesse usado metanfetamína.

Só que em segundos não a vejo mais, praticamente entro em desespero a procurando ela literalmente fugiu do meu campo de vista, coloco a mão na trava da porta do carro para sair do mesmo, mas sem tirar os olhos em direção a casa dela.

Mas a porta se abre, olho assustada e um alívio, é ela.

__ Por que você não...

Não consigo terminar a frase, Carolyna monta em meu colo me fazendo ficar surpresa, mas me encosto mais no banco para ajuda-lá de acomodar, ela me olhava feliz e fecha a porta quando se sentiu confortável  com a posição, colocando as mãos na minha cintura.

__ Você não existe.__ Falo rindo e colocando minhas mãos na sua nuca para poder fazer o que eu venho desejando a dias, beija-lá.

Quando a minha língua encontra a dela é como choque, de um jeito bom, depois disso nosso beijo vira outro patamar, foi um beijo com saudades, eu queria saborear aquela boca sem pressa. Os meus problemas não existem quando estou beijando ela. Levo minha mãos para sua cintura, enquanto ela envolve os braços no meu pescoço, me puxando um pouco mais para ela.

Eu queria continuar, mas a falta de ar já era presente, finalizo o beijo mordendo o lábio inferior dela devagar, trazendo ele para mim.

Ela junta as nossas testas.

__ Eu estava morrendo de saudades.__ Ela diz.

__ Também, muito.__ Dou mais um selinho demorado nela.

__ Que horas você chegou?__ Ela pergunta, tirando uma mecha de cabelo, que soltou do coque e estava no meu rosto.

__ Agora pela noite.__ Falo e ela me olha como se eu tivesse feito algo de errado.

__ E por que você veio me ver? Era para está descansando!__ Ela diz brava.

__ Mais eu precisava te ver!

_Era só ter me avisado que tinha chegado e me ver amanhã!

Realmente estou muito cansada, mas a saudades era maior.

__ Mais eu queria te ver nem que fosse rapidinho.__ Dou um selinho nela, mas ela continua com carinha de brava.

__ Iresponsavel Priscila, você foi irresponsável.__ Ela diz abrindo a porta do carro.

__ Carolyna?!

Sério que ela vai embora??

Ela não me escuta e sai do meu colo e do carro, por mais que eu tendo segurá-la.

__ Por que você está fazendo isso?__ Pergunto chateada.

__Vem.__Ela diz fazendo um gesto para que saia do carro.

__Para onde?__ Falo sem entender.

__Você precisa dormir.__ Ela diz.

Fico sem reação, ela estar me chamando para dormir na casa dela?

__ Na sua casa?__ Falo quase gaguejando.

__Sim.

Ela não está com medo do que a vó dela pode achar?

__ Mas sua vó...

__ Ela está dormindo.__ Ela diz antes que eu termine de falar.

Ela estende a mão e eu não sei se aceito ou não, mas eu queria muito dormir agarradinha com ela, mas também não sei se me seguraria em dormir com seu corpo colado no meu.

Seguro sua mão e saio do carro, travando o mesmo. Carolyna me guia até sua casa, em silêncio, mas em pouco tempo entramos na sua casa, que parece ser pequena, mas organizada.

Nós entramos no seu quarto, que é a cara dela, com o cherinho dela, prateleiras de livros com muitos deles.

__ Você pode dormir aqui.__ Ela diz tirando o notebook da cama e tirando os amaços da coberta.

Confirmo com a cabeça.

__ Qualquer coisa é só me chamar, vou está na sala.__ Carolyna fala ao passar por mim.

Como assim ela vai me deixar só?

__ Espera.__ Pego no seu braço.__ Você não vai dormir comigo?

__ A cama é pequena e você precisa dormir bem.

__ Mais cabe muito bem nós duas.__ Puxo ela para um abraço.__ Não me deixa só, por favor.__ Peço.

__ Tudo bem.__ Ela me abraçando também.

Nós duas nós acomodamos na cama.

__ Posso te abraçar?__ Pergunto e ela confirma.

Agora estamos de conchinha, ficar assim com ela é uma sensação inexplicável.

Carolyna fazendo carinho na minha mão e o cheiro do seu cabelo é como um sonífero e aos poucos eu vou perdendo consciência.