Capítulo 2

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Eu não consigo parar de pensar no que aconteceu, eu sinto vergonha, o que ela deve está achando de mim, eu não sou lésbica, mas porque eu não paro de imaginar Priscila em cima de mim?? Pelo amor de Deus!!!

Eu estou morrendo de medo no que ela vai fazer quando me ver, eu não teve como me explicar, eu não estava espionando.

Já se passaram dois dias e eu não vi Priscila depois daquele dia, só de pensar no houve eu já sinto vergonha.

Hoje o Mário vai dormir com a mãe dele, estou preparando ele para a mãe dele vim buscá-lo, estou colocando algumas coisas na bolsa dele, caso precise.

_ Mamãe vai vim que horas Carol?_ Mário pergunta.

_ Ja já mi amor._ Chamo o Mário assim desde que nos conhecemos, se eu chamo ele pelo nome ele fica bravo e diz, "eu sou o seu amor Carol", e eu atendo o seu pedido, porque realmente ele é meu amor e as vezes é triste em dizer, mas uma criança de 4 anos é um dos meus melhores amigos.

_ Carol, você vai para casa da sua vó rápido?_ Ele não gosta que eu vá para casa, ele pediu para mãe dele da última vez para trazer minha vó para cá, ela cogitou e me perguntou se eu queria, e não, claro que não, preciso sair daqui, sinto como se eu não conhessece nada depois desses muros altos.

_Vou daqui a alguns dias, quando estiver perto eu aviso.

_ Você vai me levar?_ Ele diz manhoso.

_ Não posso levar você._ Digo indo até ele que está deitado na cama com seus brinquedos de piratas.

_ Por que?

_ Porque é muito longe.

_ A Priscila pode levar a gente, ela tem carro.

Mário é muito inteligente, as vezes nem parece ter a idade que tem.

Antes que eu dê uma resposta digna a Mário, Priscila entra no quarto.

_ Irmã!!!

Mário corre para os braços dela e fico muito sem jeito é nosso primeiro contato depois daquele dia. Saio de fininho e fico na porta como sempre faço, não posso negar que meu coração errou as batidas.

Depois de uns 20 minutos Priscila sai do quarto com o Mário nos braços, ela vai levá-lo para o quarto da mãe deles.

Ela faz o que sempre fez, não olha para mim e não fala comigo e eu me sinto até um pouco aliviada.

_ Tchau Carol._ Fala o Mário todo sorridente no colo da irmã e eu aceno para ele.

Eles saem e Priscila deixa um papel cair, foi proposicionalmente, ela olhou de canto, pego o papel e eles somem no corredor.

Abro o papel, tomara que não seja nada, tomara que não seja nada...

"Deixe a porta do quarto aberta, não é um pedido, é uma ordem!"

Jesus Amado, o que ela quer de mim??

Eu não consigo parar de pensar no bilhete, estou jantando com as outras babás, mas mesmo com toda a fofocaida delas eu não consigo parar de pensar.

_ Tá sonhando Carolyna?_ Pergunta uma das babás e as outras param para me olhar.

_ Não, não, nada demais._ Falo rápido.

_ Está apaixonada Carolzinha?_ Pergunta outra.

_ Não, Não isso também não.

_ Então devia, jovem, bonita e não tem um pequera? Está vivendo errado._ Ela fala e as outras riem._ Se eu tivesse essa beleza toda já tinha arranjado um homem do estilo dos nossos patrões._ Ela completa.

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