Capítulo 10 - MISTERIOSOS DEBATES

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Autora narrando

Após o período das aulas, Sally se aprontava para sair da sala. As aulas não tinham sido tão proveitosas, alguns pensamentos destrutivos lhe vinham a mente, como o momento em que ela finalmente viria a conhecer seu temido ao patrão, como aqueles que a tranquilizavam...Se entrelaçar novamente em cima da copa de uma alto árvore com seu vampiro favorito. Relembrar da associação que ele teria feito noites passadas sobre aterrisar em sua janela a provocava uma ansiedade revigorante. Exceto que ela não o via muito durante as manhãs.

Sem companhia prévia para acompanhá-la em direção ao carro, Sarah pareceu um perfeito convite no final das escadarias do auditório em que estavam. Ela parecia um convite aberto, dado seu aparente alto-astral.

— Você vem, Sarah? — a garota dos grandes olhos verdes a decidiu chamar.

— Combinei de esperar a Isa antes de ir, perto das salas dos professores, ainda temos assuntos a conversar. Apesar de que imagino que ela vá demorar um bocado... — os olhos alegres de Sarah estavam iluminados. Uma das coisas que a deixavam naquele estado eram fofocas decentes. Sally custou um pouco para reforçar a memória, mas enfim ligou alguns pontos:

— Por acaso ela está na sala do professor Jones?

— Você não soube? Ela foi chamada para a grande viagem dele..!

— Não acredito! Sério? Então...A teoria de que ele deveria espia-lá estava certa..? — se interessou rapidamente.

— Pelo que ela me contou, sim... — Sarah se estendeu — E resumindo; advinha: Ela acredita realmente que ele teve um bom motivo para isso.

— E o que você acha?

— Bem.., todos nós no sobrenatural temos motivos para fazer o que fazemos, mas alguns de nós acabam sucumbindo à desejos que essa natureza nos trás, em cada um de diferentes formas...

— Você acha que o professor tem secundas intenções?

Sarah sorriu carinhosamente ao se referir a amiga:

— Apesar de Isabel achar excessivamente que todos têm um bom e transparente motivo pra fazer o que fazem, dessa vez, eu acho que pode ser verídico.

Sally persistiu, sempre curiosa:

— E o que é?

— Ele está propondo tudo ainda, querida — deu uma piscadela na tentativa passiva de acalmar a curiosidade de Sally — Mas enfim, quem realmente de importa para onde vai com um professor daqueles, ham? Ele é realmente um homem cheio de revelações, afinal.

De repente, com as duas se dirigindo aos corredores principais, Sally percebeu a silhueta de Drogo contornando a coluna de armários do outro lado do espaço. Ele parecia intocável, decidido a ir embora. Apesar disso, ela não notou exatamente essa aparência, mas ficou um pouco constrangida sobre estarem falando do Jones, com receio que ele pudesse ouvir e entender outra coisa. Mal poderia saber ela que ele se quer podia compreender o que se passava em sua frente, distraído com outros pensamentos inoportunos.

— Eu tenho que ir, Sarah! Mande um abraço e boa sorte à Isabel, por mim.

Sarah se despediu e olhou de canto para o loiro que a chamava tanta atenção. Ainda constantemente sem entender o porque, ela ignorou sua presença como de costume.

Um tempo depois, Isabel saiu sorrateiramente por um dos corredores que se esvaziavam, enquanto Sarah imaginava que o seu professor faria uma certa espera antes de ser o próximo. Isabel começou a andar com pulinhos restringidos, ansiosa pela aventura que estaria disposta a experienciar. De pertinho, ela cochichou para a amiga de tranças frouxas:

Enfeitiçados pelo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora