Essa é a versão que costura as principais novelas do universo de Mystery Spell, original de Claire Zamora e Studio 1492.
Sinopse:
Após a morte repentina de seus pais, Sally Wilson, uma das protagonistas dessa novela, arranja um trabalho de babá e...
Caminhava em meio ao mato. Não conseguia enxergar direito, uma névoa sombria cobria meu campo de visão. O lugar era escuro, quase não se via a claridade do sol, parecia que estava anoitecendo. Os galhos das árvores de carvalho balançavam constantemente a medida que o vento soprava forte.
Minha respiração estava desregulada e meu coração batia forte dentro do meu peito. Uma sensação de medo e preocupação corria em minhas veias. Aparentemente eu estava sozinha e perdida depois de deixar uma pequena cabana às pressas, mas era porque procurava por alguém. Tinha um sentimento de que eu deveria estar com essa pessoa, mas ela havia sumido.
Continuei andando em frente, até onde podia ir porque estranhamente eu não me via com muitas opções.
Algo estava pendurado no meu pescoço, escondido entre minhas vestes apertadas de época...O peguei como se tivesse a necessidade de vê-lo. Era um medalhão de ouro. Era redondo com detalhes delicados, bem feitos.
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O abri, dentro havia uma foto pequena sem cores e um pouco borrada. De repente, comecei a chorar. Era um homem extremamente elegante de cabelo comprido.
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Com as mãos frias e trêmulas, fechei e segurei firme o objeto contra meu peito. Curiosamente, tinha a sensação de que ele não se assemelhava com quem eu estava procurando, apenas com uma pessoa que já tinha sido importante e que me incentivava a continuar a procurar quem eu teria perdido. Não sabia porque aquele objeto estava comigo e nem como, mas era importante para mim, como se fosse uma lembrança que eu guardará há um tempo.
De repente, ouviram-se uivos altos e escandalosos. E quando cessaram, percebi que alguém mais estava comigo, atrás de mim. Estremeci de medo. Meu coração começou a bater mais rápido. Fiquei em alerta.
Meus olhos vagaram sobre a vegetação escura na esperança de que fosse o alguém que eu buscava. Assim que pairaram sobre um par de olhos que pensei serem vermelhos brilhantes, cuja o dono estava me observando atrás de uma das árvores, eu paralisei. Sua presença me dava arrepios. Os meus sentidos pediam para eu fugir, mas continuei olhando fixamente para aquelas iris. O sujeito se afastou um bocado de onde estava velozmente. A silhueta era masculina. Eu ainda tinha certeza; Não era o homem da pequena fotografia e nem quem eu buscava encontrar. Uma breve abertura surgiu entre as nuvens cinzentas, o que me deu um pequeno vislumbre de suas características. O desconhecido ligeiro me dava arrepios; Ele tinha sangue fresco nas mãos.