Bônus

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Decidir escrever um breve spin-off para o que vai acontecer, para deixar todos contextualizados e ter um momentinho além da minha imaginação querer muito fazer isso.




Nos primórdios, para os  humanos, tudo era justificado com base nos deuses, algo que também tange a força dos astros, principalmente porque independente da época a humanidade sempre esteve acostumada a olhar para o céu e perceber o dia, a noite, as estrelas.  Essa crença não se restringia nos humanos, mas existia o enorme respeito pelos Grão Feéricos e Feéricos.  Aqueles que dominavam dos conceitos primordiais sabiam que muitos dos Deuses esquecidos poderiam se reencontrar no plano  de Prythian em alguns momento presentear  a figura em que mais se assemelhava com dons além de sua magia. 

-Grande Mãe... -Uma vez saudada pela voz  distante de uma fêmea viúva que  perdera sua parceria antes mesmo de aceitá-la. -Suplico a ti... que me dê uma motivação para continuar. -Chorou frente ao espelho a mulher feérica que estava sentada no chão da  casa vazia e suja espalhados de garrafas de bebidas. -Não conseguirei me manter aqui.... não sem um motivo -Mordeu os lábios trêmulos ao ver que estava sozinha. 

Depois e escutar imensas súplicas daquela mulher que a dias tentava maneiras para desistir e o que tinha em troca era machucados,  pois a imortalidade impedia a mesma de morrer. Cansada de não poder fazer mais coisas a Senhora havia convocado uma reunião com os demais, mesmo possuindo o maior cargo como Deusa, ela precisava manter sua posição de exemplo e ouvir os demais, mesmo que sua palavra fosse a de maior poder. 

O insucesso em trazer a vida em um novo laço e o desacordo dos demais  em presentear a fêmea ressuscitando seu parceiro. A grande mãe preferiu seguir sozinha, por simbolizar diversas coisas ela se destacava em ser o símbolo da fertilidade. Mesmo sendo uma Deusa havia coisas que estava além de seu controle, pois para fazer tal feito, alguém sairia perdendo.  Enquanto a senhora abençoava a feérica abatida com algo em seu ventre com o poder do caldeirão, o uso do mesmo poder tirava um fruto de amor genuíno do ventre da Archeron que usava seus poderes para proteger seu sobrinho e aqueles que estavam a nascer.

Saindo daquela benção, a grande mãe se sentia aliviada por um dos seus adoradores estarem gratos por sair de uma tristeza profunda,mas ao mesmo tempo em seu plano conseguia ver os parceiros de luto por um fruto perdido. 




-Mãe... me ajuda -Suplicava mais uma vez a fêmea na primeira noite de  Solstício de inverno, com a mão sobre a barriga avantajada gemendo de dor. 

Algo naquela fêmea instigava a Deusa fazendo com que a primeira vez cogitasse ajudar em algo que era proibida de fazer. A grande Mãe, passara horas assistindo aquela mulher que se encontrava sozinha em uma casa isolada de qualquer vila. o frio não ajudava muito a mulher que fazia força para expulsar o pequeno ser em seu ventre. Usou seus poderes dentro dos limites para aquecê-la e afastar qualquer invasor ou criatura maldosa daquela região. 


O choro se tornava ecoante conforme a fêmea deitava a criança em seu peito. A deusa mãe pelo semblante da lua suspirou ao ver a mulher se contorcia de dor enquanto sangrava, os castigos cometidos pela benção pelas poucas vezes que pudera, a imagem divina se materializou na casa para analisar a fêmea que agonizava de dor enquanto a criança chorava. O sangue escorrendo pelas pernas da mesma, a respiração inexistente. Mostrara que ela não se encontrava mais. os cabelos negros como a noite e a pele branca feito a pele fez com que a Deusa  despertasse do transe para carregar a criança que chorava alto. Percebeu ao embrulhar a criança um pequeno par de asas rígidas que possivelmente seria  a causa da morte da feérica. 

Com a pequena criança no colo, a Deusa Mãe conjurava seu poder para fazer com que  o corpo desmanchasse em grãos de magia, em resposta, os flocos de neve caíam de forma triste enquanto a figura divida andava com o pequeno ser nos braços, murmurava suas orações .

"Pela terra, pelo fogo, pelo ar... abençoo essa criança" Com os dedos alvos tocava o rosto do bebê de cabelinhos pretos que se encontrava com a mãozinha na boca denunciando fome andava em direção as montanhas onde sabia que alguém de Velaris a encontraria. "Que o sol brilhe morno e suave em sua face, Que a chuva caia de mansinho em seus campos, Que a lua lhe forneça poder. E , até que sua família a encontrem novamente, Estarei lhe guardando na palma de minhas mãos."  

Uma runa fora desenhada na testa da criança que brilhou em magia fazendo os olhinhos fixarem em concentração na imagem divina fazendo os azuis ganhar aspirais mágicos. 

Deixada numa  floresta, o  ultimo ato  a Deusa encantou o pano que cobria a criança que garantiria aquecê-la do e refrescá-la . A grande mãe deixou a criança dormindo com a mão  na boca e outra no rosto. 

Voltara para seu plano esperando que o general a encontrasse. Antes do amanhecer 

Corte de Sombras e esperanças -NessianOnde histórias criam vida. Descubra agora