Capitulo IV- O silêncio é o seu melhor amigo

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Gilbert afundava em meio aos destroços e lentamente tudo ia se tornando cada vez mais escuro e silencioso

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Gilbert afundava em meio aos destroços e lentamente tudo ia se tornando cada vez mais escuro e silencioso. Suas memórias afogavam com ele. A sensação de melancolia tomava conta, o vazio em seu coração pairava, nada havia ao seu redor além de destruição e a interminável escuridão.

Ele já havia sentido essa sensação uma vez, há muito tempo, parecia ter sido algo do passado, mas estava de volta. Tinha a sensação de que existia uma neblina atrapalhando seus pensamentos e gradualmente perdeu o fôlego e fechou seus olhos. Naquele momento o silêncio era seu melhor amigo.

De repente, uma bolha de ar subiu a superfície, e mais outra e outra, até que incontáveis bolhas de ar começam a subir. Pequenas luzes como vaga-lumes surgiram ao redor dele e então, Gilbert começou a ser puxado de volta a superfície como se a gravidade tivesse mudado.

Gilbert acordou encharcado, com a pele fria e ofegante, sentiu o corpo tocando em si mesmo e vasculhou sua mente tentando lembrar o que havia acontecido e por que estava ali ou o que havia acontecido com o restante da tripulação, mas não acha resposta para tal. Havia esquecido completamente o que havia acontecido.

Rapidamente se apoia em uma planta que estava perto. Logo após, ele nota que é uma planta muito estranha, ele nunca havia visto uma planta que fosse aquática, muito menos daquele jeito. Ela possuía folhas grandes, verdes, circulares, e flutuantes, com bordas elevadas que revelavam a página inferior espinhenta e avermelhada.

Ele sobe em cima dela devagar e fica surpreso ao ver que ela suportava seu peso. O ondulado olhou para os arredores. Se vendo no meio de um lago triangular, era um belo dia ensolarado, o lago estava cercado por uma grande ilha a qual ele não conseguia ver até onde ia. Ela tinha partes montanhosas e era de uma natureza intocada, totalmente preservada e com vegetação nativa, a flora e a fauna eram ricas, com amplas espécies de plantas desconhecidas por ele que se desenvolveram espontaneamente.

Gilbert começou a pular de uma planta a outra e depois nadou até a ilha. Ele sentia dor e ainda estava meio tonto e com muito esforço acabou chegando. Ao olhar para a ilha, percebeu que as árvores eram maiores do que ele pensava. Chegavam a aproximadamente noventa metros de altura e seu tronco chegava a medir por volta de três metros de diâmetro, nelas haviam diversas flores. Também haviam árvores altas e retas que tinham por volta de vinte metros.

Também haviam plantas gigantescas e algumas até pareciam se mexer. O local exalava o aroma de água salgada, e também de flores, mas também tinha cheiros desconhecidos por Gilbert. Ele sente algo escorrendo em uma de suas mãos e sua barriga. Ao tocar sente um líquido quente e uma dor toma conta de seu abdômen, ele olha para sua mão e percebe que estava sangrando. Percebe que precisa procurar um lugar para ficar quando escuta um rugido de algum animal que nunca havia visto e mesmo com dor começa a andar.

Triângulo Das Bermudas - Para onde vai a água do Mar (PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora