Capítulo XX - Nada fora do comum

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Dylan dormia profundamente até que um balde é jogado com força em sua barriga

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Dylan dormia profundamente até que um balde é jogado com força em sua barriga. Ele se levanta e olha para a porta vendo Célio parado a porta com o sorriso nojento dele.

- Alan tá te chamando lá em cima. - Ele diz cantando com felicidade.

Dylan se senta assim que o amigo de Alan fecha a porta. O garoto tenta lembrar do que houve noite passada e logo se recorda da dama a qual finalmente descobriu o nome.

- Kalmia latifolia... - Ele diz enquanto sorri sentado na ponta cama.

Mas logo se dá conta de sua burrice. Havia se esquecido de entregar o colar de lua. Ele dá um tapa no seu próprio rosto e mexe no seu bolso procurando pelo colar. Seus olhos se arregalam assim que nota que nada havia em seu bolso. Ele fica de pé e procura em todos os bolsos de sua calça jeans preta. Ele olha para seu sobretudo preto e logo corre até ele, verificando cada um dos bolsos, entretanto para seu desespero estavam vazios.

- Dylan! Que demora! Morreu aí dentro? - Célio exclama.

Se vendo sem escolha, Dylan sai do quarto e vai para a parte exterior do navio onde estava os outros tripulantes já acordados e realizando seus afazeres. Célio estava sorrindo ao lado de Alan que estava o esperando de braços cruzados enquanto conversava com Merlim. Dylan se aproxima deles mantendo seu olhar para o chão.

- Dylan. Bom dia! - Merlim diz assim que o vê.

- Bom dia. Merlim... - Dylan diz baixinho olhando disfarçadamente para Alan que estava irritado.

- Como eu havia dito, você levará uma punição pelo que fez. - Alan disse, podendo-se sentir uma certa satisfação em sua voz. - Como punição, trabalhará como criado por tempo indeterminado, encarregado de limpar o camarote do capitão, ajudar o cozinheiro e fazer outras tarefas de pouca importância. E claro sem reclamar, entendeu? - Ele finaliza olhando para Dylan que não responde, nem o olha nos olhos. - Entendeu?

- Sim... - Ele diz olhando para Alan. - Capitão. - Ele diz mesmo contragosto.

- Ei! Como assim Dylan será escravo seu? Que história mal contada é essa? - Mia exclama amarrando seu curto cabelo liso e preto que um lado deixava atrás da orelha e outro um pouco caído sobre o rosto.

- Mia... - Ele diz baixo com o semblante sério, logo mudando para um sorriso largo. - Bom dia. Mia. Vejo que acordou disposta.

- Desde quando não estou? - Ela diz colocando as mãos na cintura. - E então, que bobagem é essa?

- Mia, sinto dizer, mas essa "bobagem" é uma punição pelo que Dylan fez. Ele falou demais e, além disso, me fez parecer um mentiroso perante o rei, me desafiou. Eu deveria jogá-lo a crocodilos por isso.

- Nada que você não seja. Quem deveria ser jogado aos crocodilos é você e seus amiguinhos. - Ela diz se aproximando, levantado sua cabeça para que pudesse encará-lo de perto.

Triângulo Das Bermudas - Para onde vai a água do Mar (PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora