O som da grama e da folhagem agitada pelo vento ecoava pela floresta como uma bela e inebriante melodia. Alguns coelhos brancos e macios como algodão, com orelhas semelhantes a folhas e com patas curtas, se alimentavam de grama e raízes, escondidos entre os arbustos. Enquanto outros coelhos planavam de uma árvore a outra com a ajuda de suas orelhas, que tinham o dobro de seu tamanho para que assim pudessem estocar seu alimento para o inverno. Os macacos coloridos se locomoviam com a ajuda de sua grande cauda, se alimentando de folhas e frutos. Pequenos pássaros de quatro patas cantarolavam e voavam alegremente fazendo seus ninhos.
Enquanto isso, um antílope com pelagem azul-acinzentada, se alimentava pacificamente. Até que de repente uma flecha é disparada, mas ela apenas atinge o chão. Sem pensar duas vezes, o animal corre na direção contrária adentrando a floresta.
– Falhei de novo! – Indignado, Gilbert exclamou saindo de entre os arbustos que estava escondido.
– Não seja tão pessimista. Não foi tão ruim assim. – Miles disse também saindo de entre os arbustos vendo o ondulado pegar a flecha que estava fincada no chão.
Ao olharem na direção que o antílope azul havia ido, o viram ser atingido por uma flecha disparada por Ronno.
– Do quê está falando? Isso foi péssimo. Ainda pior que do quê a última vez. – Ronno disse saindo de trás de uma árvore.
– Dessa vez tenho que concordar com o Ronno. Da última vez você ao menos conseguiu acertar uma árvore. – Dayse disse saindo de entre os arbustos e se aproximando do local onde o animal caiu.
– Tudo bem. Eu já entendi! Em vez de progredir pareço apenas piorar. – Gilbert ironizou revirando os olhos.
– Não é isso que queremos dizer. – Miles disse andando ao lado de Gilbert e se aproximando do antílope.
– Mas é o quê pensam. – Gilbert suspirou e murmurou, cruzando os braços em descontentamento.
Dayse se aproximou do antílope, se agachou e gentilmente acariciou sua pelagem azul-acinzentada, sentindo sua respiração pesada.
– Blagodaram ago tibi quia servientes nobis in cibum. Elohá animam tuam cura. Requiesce in pace. |Obrigado por nos servir de alimento. Que Deus cuide de sua alma. Descanse em paz.| — Murmurou em Thálassa a garota de cabelo cacheado, pegando sua adaga e pondo um fim ao sofrimento do animal. Logo em seguida, juntou as mãos fazendo um triângulo na altura da testa e fechou os olhos.
Os outros dois garotos repetiram o gesto, enquanto Gilbert observava a cena em silêncio. De repente, uma pequena luz azul, flutuante e brilhante saiu do animal, e tão rápido quanto apareceu, sumiu por entre as árvores da floresta.
– Da próxima vez, atinja o ponto fatal para que o animal não sofra. – Dayse disse para Ronno em tom de reprovação assim que se levantou.
– Eu não tenho culpa se o idiota não acertou o antílope. Tive que atirar sem pensar muito para que ele não fugisse. – Ronno defendeu-se levantando o animal já sem vida para o carregar.
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Triângulo Das Bermudas - Para onde vai a água do Mar (PAUSA)
FantasyPlágio é crime, acredite em você e use sua imaginação♡ 🥇Na categoria de ação e aventura do concurso League Of Legend 🥈Na categoria de ação e aventura do concurso Alice In Bordeland 🥇Na categoria de melhor erendo do concurso Chuva De Bençãos 🥉Na...