Uma Nova Chance Para Amar - Concluída

25

— O quê que foi agora? — Tamires parou e se virou para ele.

— Eu tenho que tirar a água do joelho.

— Há você só pode estar brincando com a minha cara — Tamires o fuzilou com os olhos.

— Docinho quando a natureza chama...

— Vai tirar a água do joelho logo — Tamires falou e Cao entregou a segunda maleta e ele foi em direção a mata.

Tamires deu às costas e olhou para a estrada escura a sua frente ela estava toda arrumada para encontrar com Xavier e agora estava no meio do nada esperando Cao tirar a água do joelho ela sentiu uma mão em seu ombro.

— Tira essa mão de mim Cao — Ao se virar para trás Tamires sentiu um nó na garagem. — Xavier.

— Você...

— Xavier, o que você está fazendo aqui? Você não pode ficar aqui.

— O que... você é uma criminosa eu não acredito que você faz parte de tudo isso — Xavier gritou a olhando. — Você recebeu dinheiro de drogas e uma arma eu te coloquei dentro da minha casa juntos dos meus filhos...

— Eu sei Xavier mas você precisa sair daqui agora — Tamires olhou atrás dele. — Se o Cao voltar ele vai matar você.

— Eu já estou morto e foi você que me matou.

— Eu sinto muito por isso sei que está decepcionado e não tiro a sua razão mas acredite você não sabe onde está se metendo.

— Sente muito e isso é tudo que você tem para me falar? Que sente muito?

— Eu sei que você não quer ouvir as minhas explicações mas...

— Sabe o que mais me dói? — Xavier falou e Tamires olhou para ele. — É que aquela história de bloquear o celular e não ter nada nele o fato de você não se lembrar do seu noivo quando a sua amnésia era só comigo. Enquanto eu estava vindo pra cá eu comecei a pensar naquela vez que você ficou nervosa quando viu a foto, aí eu vi o anel no dedo de caveira o mesmo que o seu noivo usa é idêntico ao assassino da Yara.

— Xavier...

— Eu lutei tanto para não acreditar nisso, lutei para não acreditar que a mulher que eu amo é também aquela que tirou a minha esposa a mãe dos meus filhos e que eu coloquei dentro da minha casa a assassina da Yara.

— Eu juro que queria ter contado antes mas eu não podia contar, você tem todo o direito de me odiar mas agora nesse momento apenas me houve porque o Cao vai voltar e ele vai matar você então sai da cidade por alguns dias e e não conta nada disso pra ninguém por favor.

— Você é uma bandida...

Xavier caiu no chão e atrás dele estava Cao com o revólver e Tamires o olhou assustada.

— Relaxa ele não morreu mas vai ter uma dor de cabeça enorme quando acordar — Cao guardou o revólver no cós da calça e se agachou perto de Xavier. — Vou ligar para o Sombra e contar o que aconteceu ele vai saber o que fazer.

Cao pegou o celular e ligou para o Sombra ele se afastou para conversar com ele enquanto Tamires se agachou perto de Xavier e passou a mão levemente pelo seu rosto no mesmo momento em que as lágrimas de seu rosto eram visíveis.

— Me perdoa caubói — sussurrou Tamires. — Eu não queria que fosse desse jeito eu realmente comecei a gostar de você e da lindinha.

— Docinho... — Tamires limpou as lágrimas e se levantou olhando para Cao que guardava o celular no bolso. — Sombra falou que é para levarmos ele para o galpão e ele vai ficar lá até conseguirmos as drogas.