Será mesmo?- T3ddy

A gente não namora

Hoje acordei com uma vontade imensa de ver o Luba, então chamei ele para ir em uma parque junto comigo e com o Lucas.

Busquei ele em sua casa.

-

Oi Félix- Luba diz colocando suas coisas  e sentando dentro no carro- Oi Olioti- Luba fala acenando para Lucas que estava no banco do carona

- Olá Feuerschütte- eu falo

- Tá agora chega de falar formalmente. Para qual parque vamos?- Luba pergunta

- Em um aqui perto, vamo tomar sorvete- falo animada e sigo dirigindo.

Chegamos no parque e como esperado tinha uma barraquinha de sorvete lá. Peguei uma casquinha de chocomenta, Luba uma casquinha mista e t3ddy uma de baunilha.

Sentamos em um banquinho, conversávamos e tomávamos o sorvete.

- Posso provar o seu Olioti?- Luba pergunta e Lucas leva o sorvete até sua mão e Luba da uma lambida

Vejo uma senhora caminhar até a gente.

- Aí que fofinhos vocês são, deve ser muito difícil ter uma que lidar com preconceito né? E essa moça? É filha de vocês?- a senhora pergunta.

-Na verda....- tento falar mas sou interrompida

- Você é adotada minha jovem? Foi muito difícil lidar com pais gays?- a senhora me pergunta

- Senhora, ela não é nossa filha, e a gente não namora, EU não sou gay- Lucas fala e Luba da uma risada baixa- ELA é minha namorada- Lucas termina de falar e a senhora olha em choque.

- Aí que vergonha, me desculpa meu jovem. Só uma pergunta, quantos anos você tem garota?- ela fala olhando para mim, acho que é porque tenho uma aparência jovem não aparento ter minha idade.

- Calma senhora, eu sou maior de idade, tenho 24- respondo a senhora, Luba observava tudo e ria.

- Ah sim, me desculpe- a senhora sai com vergonha

- Nossa, eu nem pareço gay- Lucas fala e eu e Luba rimos com deboche.

- Fica aí rindo, ela achou que tu era nossa filha- Lucas fala

- Mas eu nem pareço tão jovem assim- falo revirando os olhos.

- Ah Sofia, pelo amor né, olha você mano- Luba fala dando um tapinha na minha testa.

Terminamos o sorvete e fomos embora, confesso que foi engraçado aquela senhora pensando que eles eram um casal. 

Logo fomos dar algumas voltas no parque,depois de um tempo achamos uma casa  abandonada como somos burros decidimos entrar mas antes resolvi gravar né.

*Gravando*

-Oi pessoas, antes de começar vou tentar explicar o porquê estou na frente de uma casa abandonada. Quer saber, vou explicar não, mó preguiça mano- falo e vejo Lucas e Luba revirando os olhos no fundo do vídeo- Enfim, estávamos andando, vimos essa casa feia e abandonada e decidimos entrar- falo simples e entrando na casa.

A casa é bem grande então decidi fazer tipo um tour. Eu e Luba decidimos assustar Lucas, e saímos de sua visão

- Gente vou mostrar pra vocês como o t3ddy é medroso- falo

- Ele parece o Jean com medo né- Luba fala.

- Mano pior que é verdade - falo rindo e nós escondemos rápido

- Mano gente, sério isso não é legal, aparece- Lucas fala com uma voz medrosa

Eu subi as escadas que ia para o segundo andar enquanto Luba ficava no andar de baixo, fiz um barulhinho e vejo Lucas dar um gritinho.

Vejo ele subir no andar que eu estou, fico escondida atrás de uma porta e depois e ele passa da porta, desço as escadas correndo. Depois que desço fico embaixo da escada de madeira junto com Luba.

Lucas desce as escadas e eu e Luba pegamos em seu pé.

- Aí Caralho- ele grita com uma voz fininha- Vão se foder seus filha da puta-ele fala e termina de descer as escadas.

- Ò, não xinga minha mãe- Luba fala *barulho*- vocês ouviram isso?- Luba pergunta com medo

- 11 milhões de pessoas ouviram- falo apontando para a câmera.

- Gente agora é a hora da gente correr?- Lucas diz apontando pra porta. Quando olhamos tinha CLARAMENTE UMA CRIANÇA DANDO OI pra gente.

- É Olioti, agora é a hora. Corre gente- Luba fala baixinho e nos corremos para fora da casa.

- MA-NO, QUE PORRA FOI ESSA- falo rindo de nervoso

- Você gravou- Lucas perguntou

- Sim né. Gente o vídeo fica por aqui, vou recupero o fôlego. Beijos pessoas.

*Gravação off*

Estou sem acreditar no que acabou de acontecer, eu e os meninos conversamos e imaginamos que era uma criança abandonada.