Será mesmo?- T3ddy

Félix pt2

Sophia

Beijo seu pescoço deixando marcas pequenas de chupões, subo os beijos, sento em seu colo, nossas respirações ofegantes me encantam. Estamos fazendo sexo, mas não é como antes, sinto falta de antes, sinto falta de como meu relacionamento era bom , sinto falta do meu Olioti .

Ele me tira de cima dele e me coloca de quatro, no começo, tudo vai bem, só que não sei o que acontece, eu apenas perco o tesão, é como se nunca estivesse começado, como se eu nem o conhecesse, eu me sinto estranha, muito estranha.

Me viro, tirando se pau de dentro de mim

-Ué, o que aconteceu?-pergunta, não respondo, apenas olho para baixo- Porra Félix, já é a terceira vez que isso acontece, você começa, e para como se eu fosse um cara qualquer que você esteja transando por aí,  a culpa não é minha se você é insegura o suficiente para me expulsar no meio de uma coisa que  você começou, vira mulher caralho- Lucas fala como se fosse nada, apenas joga as palavras na minha cara. Lágrimas, é o que acontece quando ele termina de falar, levanto da cama.

- Amor não foi isso que eu quis dizer- Lucas diz com um olhar de arrependimento, ele levanta da cama e tenta ir na minha direção, me afasto.

-VAI SE FUDER OLIOTI, A CULPA NÃO É MINHA SE VOCÊ NÃO É BOM O SUFICIENTE- falo, eu não queria dizer isso, mas sou orgulhosa demais para pedir desculpas. Seus olhos lacrimejam.

-AÉ, NÃO FOI ISSO QUE PARECEU QUANDO VOCÊ ESTAVA GEMENDO NO MEU OUVIDO A 1 ANO ATRÁS, QUE DIA FOI ESSE MESMO?AH O DIA QUE EU TE ENGRAVIDEI SUA FILHA DA PUTA, INGRATA, É ISSO QUE VOCÊ É. EU SEMPRE AMEI VOCÊ SOPHIA, E SEMPRE VOU TE AMAR,  SEMPRE ESTIVE COM VOCÊ NA GRAVIDEZ DA NOSSA FILHA E VOCÊ NEM SEQUER ME AGRADECEU- ele grita. Raiva, é isso que eu sinto. Vou até ele, chego o mais perto possível.

- O que você disse?- pergunto com raiva, muita raiva mesmo.

-Não vou repetir Sophia, você não é surda, ou é?- quando ele termina a frase dou um tapa na sua cara

- Covarde!- continuo dando tapas nele, dou tantos tapas e socos que minhas mãos começam a doer. Lucas me segura, tento me soltar com mais socos, acabo atingindo seu nariz que começa a sangrar. Sol começa a chorar, Lucas me solta e corre até o quarto de Sol, logo ele volta com a bebê no colo. Não consigo respirar, estou tendo uma crise, Lucas me olha sem entender, aponto para o nariz, logo ele entende e corre para pegar meu remédio, logo e volta e me entrega, Sol ainda está em seu colo, tomo o remédio, depois de um tempo a crise para.

-Precisamos conversar - Lucas fala- vou fazer a Sol dormir, quando ela dormir conversamos, entendeu?- ele pergunta e aceno que sim.

...

Lucas se senta no sofá ao meu lado, ele me pergunta o que tá acontecendo.

-Eu não sei Lucas, eu simplesmente não sei, eu não me sinto como antes, me sinto vazia- digo olhando em seus olhos

- Entendo, podemos resolver isso- ele responde

-Não Lucas, eu preciso de um tempo, eu preciso refletir o que tá acontecendo comigo, eu preciso saber - falo e ele balança a cabeça como um não- Vai ser bom para nós dois Lucas.

- Você tá terminando comigo? É isso?

- Não, só estou pedindo um tempo- respondo

-Isso se chama terminar Sophia, tem certeza que é isso que quer?- pergunta a acinto- Então é isso? Acabou?

-Me dê um tempo.

-Quanto tempo?-pergunta Lucas

-Eu não sei, quanto for necessário- falo

-Sophia...

-Fala

- Você espera por mim?-pergunta Lucas

-Com certeza, você é meu Lucas, nunca vai deixar de ser.- respondo- e você, espera por mim?- ela acena que sim- então vamos fazer um trato, não pode namorar ninguém, não pode ter algo sério com NINGUÉM.

-Vamos ficar com outras pessoas?- ele pergunta

-Você que sabe, eu não tô afim no momento- digo

- Nossa, vamos ficar separados tanto tempo assim?- ele pergunta

-Não sei, só sei que não aguento muito tempo sem você, como eu disse, você é meu, Lucas.

-Então é isso? A gente terminou?

-É, não sei, a gente volta.

-Promete?- ele pergunta

-Prometo, eu te amo Lucas- respondo, ele me abraça, e me beija, vou sentir falta desse beijo, mas logo o terei de volta.

-Amigos?- pergunto

-Amigos- ele responde, nos abraçamos de novo.

-Então é isso

-É

- E a casa?- ele pergunta

- Vamos continuar morando juntos, eu durmo no quarto da Sol- falo

-Mas e suas roupas?

- O quarto ainda é meu sabia Olioti- nós rimos

- Então tá, amiga- ele dá um soquinho no meu braço, olho com cara feia- desculpa, costume de fazer isso com os meninos.

-Se você faz isso comigo sabe que apanha- rimos.

É bom sermos amigos ainda.  Eu prometo que volto Olioti, eu juro

-Ah, e desculpa pelo nariz- falo e ele me mostra o dedo do meio.