Capítulo 16

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                      Camila pov

Abro a porta da sala de reuniões e posso ver a silhueta baixa do homem sentado em uma das cadeiras ao redor da mesa oval. Ele aparenta estar calmo, nada do que eu estava pensando. S/n fecha a porta chamando a atenção do homem mais velho.

— Estou aqui, senhor. O que deseja tratar comigo? - O mais velho se vira, olhando em meus olhos. Eu o reconheço de algum lugar, porém não me recordo. – Poderia me dizer seu nome?

— Me chamo Andersen Lost. Sou pai de um dos seus sócios. Especificando, sou pai de Andersen Lost-konstantin Jr. Seu sócio a mais de anos. - Agora me recordo, o seu filho parece bastante com ele. Andersen é realmente um sócio que esta na empresa a anos, ele trabalhou junto de meu pai.

— Senhor Lost, eu gostaria de saber o porquê de sua vinda a minha empresa. - Me sento em minha cadeira. O mais velho olha para s/n e parece ficar confuso.

— Quero ter essa conversa em particular com a senhora. - Ele aponta para mim e olha pela s/n pela visão periférica.

— Tudo o que o senhor tiver para falar pode falar com a presença dela aqui. - Ele suspira e concorda.

— Não tem problema, eu saio e vocês podem conversar. Isso não é assunto meu. - O homem esboça um sorriso convencido ao ver s/n saindo da sala. – Já que conseguiu o que queria, porque não adianta logo o que tem para falar?

— Meu filho, muito preocupado com o futuro de sua empresa, dele também, me contou que sua empresa vem sendo roubada, e que os valores roubados são altíssimos. - Afirmo, balançando a cabeça. – Tenho uma proposta para lhe fazer, senhora Cabello.

— E qual seria essa proposta? - O sorriso do homem cresce a cada segundo.

Acho que já entendi o que ele quer.

— Quero que venda suas ações para mim, passando para mim sua empresa e todo o resto. - Ele diz convicto. – Será o melhor para a empresa, tendo alguém que sabe o que fazer quando se é exigido. Um homem a frente de tudo. Um homem sério. Um homem de negócios.

— Está querendo dizer que não sei fazer meu trabalho? Que não sei comandar minha empresa, e que apenas não sei por ser uma mulher? - Ele ri. – Minha resposta é não para você, senhor Lost. E pode dizer a seu filho que irei vender as ações dele.

— Ficou maluca!? Não pode simplesmente vender as ações de meu filho! - Se exalta, apontando o dedo para mim.

— Sim, eu posso. Eu tenho sócios, mais a empresa ainda é minha. Eu decido quem fica e quem sai. - O mais velho nega já aparentando estar ofegante.

— Não! Não pode.

— Comunique a Andersen que a próxima reunião em para comunicar a venda de suas ações. - Lost caminha furioso até mim, batendo na mesa e gritando.

— Seu pai nunca faria isso. Ele é um homem de respeito, e você, uma mulher qualquer sentada nesta cadeira não é nem um pouco competente para exercer este cargo. - Aperto o botão em baixo da mesa chamando os seguranças. – UMA MULHER NUNCA DEVERIA ESTAR SENTADA EM UMA CADEIRA DE TANTO PODER, NUNCA! - Os seguranças chegam, levando o homem para fora

— Vamos almoçar? - S/n pergunta colocando seu rosto para dentro da sala.

— Vamos.

S/n para o carro em frente ao restaurante. Esse local Já é antigo, mais foi reformado por um novo membro corporativo. Devo admitir, o restaurante esta com um ar mais sofisticado.

— Acho que vamos ter que esperar mais um pouco para comer. - Olho para s/n, esperando uma explicação. – Lauren está me convidando para um almoço. E disse que posso levar você.

A chefe Camila/you G!POnde histórias criam vida. Descubra agora