Primeiro Impressão

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POV Marilia:

Lari entrou no meu escritório como um foguete.

- Marilia, eu esqueci, me desculpa.

-Desculpa? Pelo que Lari.

-Hoje é o aniversário da Marcela, aquela atriz que vai fazer a Diana no filme que o Harry está fazendo

-E daí Lari?

- Marilia, nós prometemos ir pra ajudar o Harry. É muito importante pra ele.

-Eu não tô com menor disposição pra festa Lari.

- Marilia, sinceramente, eu não insistiria, mas o Harry é um dos nossos melhores escritores e esse filme é a realização dos sonhos dele.
Suspirei pesadamente e olhei o relógio.

-Eu vou em casa me arrumar e te pego em frente seu AP em uma hora.

-Certo.

Ela saiu e relutantemente fui atrás.

...

Cheguei em casa e Gustavo abriu a porta do carro pra mim.

-Eu vou precisar que me leve em uma festa Gustavo.

O senhor murchou visivelmente diante de meus olhos.

-Dona Marilia, a senhora disse que eu podia ir jantar com minha esposa hoje.

Suspirei, eu havia realmente me esquecido.

-Eu posso ligar pra ela e cancelar dona Marilia...

-Não. De jeito nenhum Gustavo, pode ir jantar com sua esposa. E leve o carro, vou no conversível.

Gustavo sorriu.

-Aquele é um belo carro senhora

Devolvi o sorriso e entrei em casa.

Assim que abri a porta Ana veio correndo da cozinha.

-Mama, você chegou cedo.

Meu coração se apertou ao ver a alegria no rosto da minha pequena.

-Desculpa meu amor, a mamãe precisa ir em uma festa. Só vim me arrumar.

Os olhinhos de Ana pareceram perder o brilho e meu coração se encheu de culpa.

-Vamos fazer assim, eu vou pra essa festa hoje e amanhã eu prometo que passo o dia todo com você.

-Jura?

Os olhinhos dela recuperaram o brilho automaticamente.

-Juro meu amor. Agora a mama vai se arrumar tá?

Ela me beijou e eu subi pro meu quarto, tomando um banho rápido.

Optei por um vestido vermelho justo, que destacava minhas curvas. Fiz uma maquiagem leve, dando ênfase aos olhos, deixei o cabelo solto, meio ondulado, nos pés sandálias de tiras, com um salto na cor preta.

Desci com minha bolsa, peguei a chave do conversível no gancho e saí.

O carro era muito lindo mesmo, uma verdadeira relíquia e com uma potência incrível.

Entrei e liguei ouvindo o ronco do motor. Não pude conter o sorriso, fazia muito tempo que não dirigia e devo admitir que é um prazer do qual sinto falta.

Deixei a capota fechada enquanto me dirigi pro apartamento de Lari.

A doidinha já estava na porta do prédio me esperando.

Estava muito bonita, saia preta soltinha, uma blusinha branca com detalhes prata e uma sandália nude de saltos, o cabelo caprichosamente arrumado num rabo de cavalo.

A PROFESSORA DA MINHA FILHA.Onde histórias criam vida. Descubra agora