família ♡

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POV Maraisa.

Era muito gostosa a sensação de ter a casa cheia. Mesmo na confusão da manhã.

-Mamaaaa cadê minha blusa azul? - Pergunta Ana.

Mário sai do quarto com Léo chorando no colo, tentando fazer ele pegar o peito.

-Qual blusa Ana?

-A azul clara de moletom.

-A que você me pediu pra por pra lavar na quarta feira? - Marília perguntou quando Léo finalmente pegou o peito.

-Ah é.

Ela entra no quarto e Aline sai em seguida, com a escova de dentes e correndo pro banheiro.

Ana sai, agora só de calça e sutiã, indo até o meu quarto com Marília e abrindo o armário, onde pega uma blusa de moletom.

-Peguei a sua do Black Sabbath. - Diz Ana.

-A do Black Sabbath é minha. - Digo.

-Poxa... Você me empresta Mara? - Pede com uma carinha que me lembra Marília.

Sorrio.

-Claro, Ana.

-Obrigada. - Ela beija meu rosto.

Aline sai do banheiro e Marília olha pra ela.

- Aline, sua mãe quer me matar. Disse pra mandar você pra casa hoje. - Diz.

-Tá bom tia, eu vou.

-Eu levo ela mama. - Diz Ana. - Vou pegar o carro tá?

As duas nos beijam e saem.

-Tia. Minha nora me chama de tia. - Reclama.

Dou risada e vou até ela.

-Você parece cansada. - Digo lhe dando um beijo.

-Eu tô... Acho que na verdade tô precisando de um tempinho.

-O Léo já tá com seis meses. Porque não deixamos ele com a Ana por uma noite e sai pra curtir?

-Até que não é uma má ideia. Podíamos chamar as garotas.

-Claro. - Digo lhe sorrindo.

-Mas agora que o Léo dormiu, eu vou dormir com ele.

Ela beijou meus lábios e foi pro quarto.

Aproveitei o silêncio raro e fui escrever um pouco.

Depois de algumas horas, ouvi Léo chorando. Fui no quarto e Marília já estava pegando ele no colo.

-Deixa que eu cuido dele, dorme mais um pouco amor. - Digo pegando nosso filho.

Léo se acalmou. Ele puxou os meus olhos, mas tem o tom da pele de Marília.
Sorrio balançando ele.

Ele já é bem espertinho, mantém a coluna reta e se mexe pra caramba.

Ponho ele na cadeirinha alta, dou uma papinha que ele come com gosto, o que eu realmente não entendo. Aquele treco é nojento.

Sento perto dele e tento continuar escrevendo, mas Matt tenta toda hora pegar minha caneta e acabei brincando com ele aí invés de trabalhar.

Ana entrou pela porta.

-Oi mãe.

Ana estava aos poucos começando a me chamar de mãe, não era sempre, mas quando acontecia eu sempre acabava abrindo um sorriso enorme.

-Chegou cedo, achei que ia ficar na casa da Aline com ela.

-A tia Diana tava uma fera, achei melhor vir embora. Cadê a mama? - Perguntou pegando o suco na geladeira e colocando no copo.

A PROFESSORA DA MINHA FILHA.Onde histórias criam vida. Descubra agora