A volta para Nova York

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Gente, antes de partirmos pra leitura, vou dizer algumas coisinhas.
Primeiro, aos leitores novos, que estão surgindo como água, graças a Deus, um muito obrigado e bem vindos claro. Espero que gostem dessa humilde fic escrita com todo carinho especialmente pra vocês. Eu tô amando os comentários.
Segundo, esse é um capítulo de transição com passagem de tempo, não vai ter muita informação pertinente a fic, mas se atenham aos detalhes, pode ser que tenha algo importante no meio. Terceiro,muita gente fala "autora eu tô perdida, como assim passou 5 anos?", gente não sei de vcs sabem,mas é uma ADAPTAÇÃO  eu estou reescrevendo uma história que está criada, eu faço sim inúmeras mudanças nela,acrescento várias coisas também só que vocês tenham que ser mais atentos na hora de ler para poder compreender direito.
Por último, eu quero dizer que eu tentando dar meu máximo pra escrever o mais rápido possível pra vocês, mas eu trabalho, tipo muito, então meu tempo é curto pra escrever. Tentem ser mais pacientes, porque não vou conseguir postar todo dia.
É isso gente, boa leitura.

POV Maraisa.

Marília e eu viemos sozinhas no carro na volta pra casa.

Demi também mora aqui em Nova York, tem uma agência de advocacia perto da escola das meninas. Claro que Maiara resolveu pegar uma carona com a ficante.

Lari aproveitou a deixa e disse que iria com Diana, pra elas poderem revezar, como se alguém acreditasse nisso.

Ana por sua vez disse que ia com Aline no carro da mãe dela.

Claro que Marília e eu aproveitamos o tempo sozinhas, tanto que tive que parar algumas vezes na estrada, mas chegamos bem.

Marília me deixou no meu apartamento e eu combinei de ir pra casa dela a noite.

Subi com as malas e encontrei Marco e Cris jogados no sofá.

Assim que me viram eles mudaram a postura, sentaram sérios e me olharam de forma estranha.

Conheço bem demais meu irmão sabia que tinha coisa séria.

- Maraisa, precisamos falar com você. - Disse Marco

-O que foi?

-A Lorena ligou, ela disse que a Lauana foi solta e que acredita que ela tá voltando pra Nova York. - Disse Marco de supetão, fazendo Cris olhar enraivecido pra ele

Temos que combinar que dos irmãos Pereiras, marco é a que menos entende de sutileza.

-Eu já sei disso. - Digo sem me alterar.

-Sabe? - Perguntou Cris chocado.

-Claro que sei pivete. - Respondo. - Aquela louca me mandou uma mensagem.

-E você tá calma assim? - Perguntou Marco.

-Bom... Me desesperar não é uma coisa que ajude. Eu já sei o que vou fazer, então tô tranquila.

-O que vai fazer? - Cris parecia mais tranquilo agora.

-Primeiro eu vou na delegacia, pedir uma ordem de restrição. E eu não vou mais ficar aqui, pelo menos por enquanto.

-Eu aluguei um AP aqui perto, você pode ficar um tempo comigo. - Disse Marco.

-Papai e mamãe também disseram que você pode ficar lá. - Completou Cris.

Sorri pros meus irmãos, eles só estavam preocupados comigo.

-Agradeço vocês dois, mas eu vou pra casa da Marília.

-Vai morar com sua namorada?

-É temporário Marco, só até essa história com a Lauana estar resolvida. Não precisa se preocupar.

-Não tô preocupado, só acho que dessa vez sai casamento.

Cris dá uma risadinha e eu apenas dou de ombros, esse realmente é meu plano, casar com Marília.

Passo um tempo com meus irmãos, depois tomo banho, me arrumo e faço uma mala.

Vou até a delegacia, procuro pela delegada Carol, que é também uma amiga, explico pra ela o acontecido, mostro a mensagem e faço um boletim.

Carol vai dar um jeito de conseguir rápido essa ordem de restrição.

Vou pra casa da Marília e ela está me esperando do lado de fora.

Assim que desço do carro ela vem até mim, me beija e me guia pros fundos da casa, onde existe a área da piscina.

Deitamos sobre as espreguiçadeiras e tentamos apenas curtir o momento.

**

As duas semanas seguintes foram ótimas apesar da sombra de Lauana passando na minha mente.

Eu não gostava do fato de ela estar tão quieta. Queria receber a notícia de que ela está bem longe.

Carol conseguiu a ordem de restrição e me garantiu que foi entregue para aquela lunática. Isso me acalmou um pouco.

Eu estava sentada na cama de Marília, com meu notebook, escrevendo alguns parágrafos de um livro novo que eu comecei, quando ela chegou.
Eu sempre adoro ver Marília chegando do trabalho, ela arranca os saltos na porta mesmo, prende o cabelo em um coque e começa a tirar a roupa.

Apenas sorrio.

Ela vem até mim e me beija, depois já entra no banheiro, deixando a roupa espalhadas no chão.

Recolho rapidamente e coloco no cesto. Guardo seus sapatos e levo a toalha que ela sempre se esquece de pegar.

É gostoso quando a gente percebe que já conhece as manias da pessoa com quem a gente tem um relacionamento.

Ela sai enrolada na toalha.

-Obrigada por me levar a toalha. - Diz sorrindo.

-Apesar da tentação de deixar você sair nua só pra admirar seu corpo, tá frio e eu não quero que se resfrie.

-Ownt... Que linda.

Sorrio.

-Como foi seu dia? - Pergunta ela enquanto passa um creme no corpo, ficando numa posição que deixa minha "amiguinha" animada.

-Foi bom. Almocei com sua mãe e passei a tarde escrevendo. E o seu?

-Foi ótimo. Tive duas reuniões e dei uma entrevista por telefone.

-Pra qual jornal?

-Na verdade foi uma revista, Negócios de sucesso.

-E sobre o que falou?

-Um pouco de tudo. Como eu salvei a empresa, como eu trato os escritores, os funcionários. Sobre como a carreira influencia na vida pessoal, sobre tudo. Até sobre a gente perguntaram.

-Sobre a gente?

-É. Nós divulgamos nosso namoro nas redes sociais. A mulher perguntou como eu lido com isso e se não influencia a maneira como eu vejo seus livros. Eu disse que sei separar bem as coisas e que seus livros eram incríveis bem antes da gente se envolver.

-E ela?

-Pulou pra outra pergunta.

-Como era o nome dessa mulher?

-Andreia. Porque?

-Nada, só curiosidade.

Marília agora usava um short de moletom e uma regata preta. Sem nada por baixo.

-Vamos jantar? - Pergunta de forma inocente.

-Eu acho que sim, mas depois vou querer sobremesa. - Digo a puxando e beijando seu pescoço.

Ela se esquiva rindo.

-Depois eu penso no seu caso. Agora vamos, dona Ruth gosta de jantar no horário.

Sorrio e a sigo.

Tenho que confessar que essa história da Lauana trouxe um certo benefício.

Ter toda essa convivência com Marília e a família dela nessas duas últimas semanas, me fez ter a mais absoluta certeza de que é com essa mulher que eu quero passar o resto dos meus dias.

A PROFESSORA DA MINHA FILHA.Onde histórias criam vida. Descubra agora