• Isabelly Campos •
Sorrir, concordando com a cabeça.
Adriana: Isabelly, vamos?
Se aproximar guardando a sua Bíblia dentro da bolsa, me despeço de algumas pessoas da igreja.
Me sento no chão da calçada, minha vó quando entrar uma amiga aproveitar para colocar o papo em dia.
Vim morar com a minha vó á cerca dois anos atrás. Logo depois da morte da minha mãe, o meu pai não sabe como " criar " uma menina e nem queria ter o trabalho.
Então aqui estou, no morro do vidigal.
Finalmente a minha vó se despediu de sua amiga, me levanto jogando o cabelo para trás.
Eu: Vó, podemos tomar um açaí?
Ela afirma com a cabeça, coloco um sorriso imenso no rosto.
Chegamos na sorveteria começo a ver as opções de açaí que tinha, mesmo eu sabendo que no final eu sempre vou pedir o de sempre.
Açaí de morango, paçoca, amendoim é calda de chocolate.
Faço o meu pedido depois da minha vó, me sento na mesa dando a primeira colherada do açaí.
Minha vó não gosta, prefere sorvete.
Adriana: Seu aniversário de dezessete anos está chegando. O que você vai querer fazer? - olho para ela, tirando a minha concentração do açaí - Que tal uma festa? - diz animada.
Eu: Não quero festa, eu não conheço quase ninguém no complexo - outra colherada - Vó a senhora pode vê aquele cursinho que você me disse, por favor.
Adriana: Posso sim, você está interessada em qual área?
Eu: Área da beleza, gosto bastante.
Adriana: Vamos vê amanhã mesmo então, vou até mais tarde para o meu trabalho.
Eu: Conversei com o meu pai é o Gabriel hoje. Meu pai disse, que eles irão vim.
Não vejo o meu irmão é o meu pai, desde que vim morar aqui.
Adriana: Não fique com muitas esperanças, você sabe com é seu pai belly.
Custa nada ter esperanças, vai que dessa vez eles realmente venham.
Fiquei conversando conversando com a minha vó, principalmente do trabalho que eu conseguir em um restaurante aqui do morro.
Adriana: Isabelly, eu não quero você você igual essas garotas. - ela encara as meninas na praça a nossa frente, que estão se jogando em cima de homens fortemente armados - Eu não estou te criando para se envolver com bandido, tudo começa com flores e termina com flores.
Eu: Não precisa de preocupar com isso, vó.
Eu minto muito para a minha vó, vou negar não. Falo que vou dormir na casa da, Keren, para ir ao baile curtir e dançar. Vou com medo? Sim! Mais vou.
Ela não pode sonhar, eu tenho certeza que ela me mataria.
Karen: Fala tia, como a senhora está? - abraçar a minha vó de lado.
Adriana: Estou bem! É você?
Karen: Estou bem, também!
Adriana: Sentir a sua falta hoje na igreja - comenta comendo o seu sorvete.
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MORRO DO VIDIGAL | Degustação.
RomanceMorro do Vidigɑl, Rio de jɑneiro - Novɑ versα̃o, concluídɑ. ↬@web.cleopatra Deixa eu mudar essa nossa história hoje,me dá sua mão e me beija essa noite. Eu posso fazer tudo, ser melhor do que da última vez, nossos corpos sempre na conexão o seu sorr...