𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 09

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Belly Campos

Não conseguir prestar atenção nas aulas, minha cabeça está longe.

Eu virei mulher de traficante.

Quando ele disse ontem, eu fiquei horas me xigando mentalmente.

Eu fui burra!

Karen conversou comigo, ela viu isso com uma coisa positiva. Enquanto ela dizia a parte boas de ser mulher de bandido, é eu só consigo vê os pontos negativos.

Todo mundo sabe, que quando você é mulher de bandido as coisas mudam.

Karen: Você está prestando atenção, Isabelly? - me beliscar.

Eu: Tô. - na verdade não estou.

Karen: O que você acha? - coloca o vestido na frente do seu corpo.

Eu: Esse rosa - aponto pro vestido.

Santos: Não atendeu o celular, por quê? - entrar na loja.

Estamos em uma loja aqui no morro, sair mais cedo do trabalho para ajudar a Karen.

Karen: Meu celular está descarregado - entregar para o mesmo.

Santos deu uma loja de roupa para ela, depois da mesma ter pedido a ela como presente de aniversário.

Santos: Nessa porra não tem tomada não? - jogar o celular dela longe, me fazendo dar um pulo assutada.

Karen: Não trouxe carregador, santos. - coloco a peça de roupa no cabide.

Santos: Fecha essa porra, tu vem comigo. - Karen deixa tudo de lado e pega as chaves da porta.

Karen: Fecha para mim? - concordo com a cabeça.

Assim que ela entrar no carro dele, eu dou uma última encarada vendo ela sorrir e acenar para mim.

A onde ser mulher de bandido, tem o seu lado bom? Eu não vejo nenhum motivo bom.

Pego o celular dela novinho do chão, o mesmo está com a tela toda quebrada.

— Tu é a Isabelly, não é? - um cara entrar na loja.

Eu: Sim, por quê? - dou uns passos para trás com medo.

— Precisa ter medo não. BN me botou para fazer a sua segurança, pode me chamar de barata.

Eu: Desculpa pergunta, mais porque barata? - ele riu.

Barata: Eu tinha pavor quando era menor, uma vez uma barata voadora entrou no banheiro enquanto eu tomava banho - ele começar a rir - eu sair correndo pelo morro, é deixei a casa para ela. Eu fui nos caras, pedir para eles matarem para mim, aí me apelidaram assim.

Estou rindo horrores, ainda mais por causa dos gestos que ele estava fazendo.

Mais eu não posso julgar, eu também morro de medo de barata da voadora então, tenho pavor.

Eu: Não julgo, eu faria o mesmo - digo rindo. - Perai, como assim você vai fazer a minha segurança? - parei de rir na hora.

Barata: Pergunta pro BN, era nem para eu está conversando com você.

Pego as minhas coisas, ajeito tudo pra poder fechar a loja. Barata começar a rir da minha cara vendo eu pulando igual maluca, para tentar abaixar o ferro.

São duas porta a de vidro é uma de ferro, ele puxar a porta em uma altura que eu consigo puxar.

Eu: Obrigado. - rir para ele.

Barata: Rir para mim não, se o BN brotar do nada vai descarregar o pente em mim. - olha prós lados. - eu tenho amor a minha vida.

Eu: Pode deixar, não vou conta ao BN que viramos melhores amigos - ele se engana com a própria saliva é começa a tossir igual doido batendo no peito.

MT: Ta morrendo porra? - Dar dois tapão nas costas do barata.

Barata: Caralho! Que arrancar meu pulmão? - termino de fechar a loja rindo.

MT: Coe belly, tudo sussa? - Faço um toque com ele.

Eu: Sim é você? - coloco a mochila nas costas.

MT: Tudo certo também, tô indo comprar um açaí, vai querer? - sorrir de lado.

Barata: Vou, mais eu quero do grandão.

MT: Se fecha, filho da puta.

Barata: Respeita a minha coroa - dar um tapa nele.

MT: Tua sorte que tô cansado, se não ia te descer a porrada. - Começamos a subir a ladeira - Vai querer, belly?

Eu: Melhor não... - dou um sorriso.

MT: Sem segundas intenções, somos amigos, não somos? - concordo com a cabeça - então pronto.

Barata: Deixa para outro dia, MT. - ele estava um pouco afastado segurando o seu radinho - A polícia está subindo.

MT: Agora? - ele concorda rapidamente.

Barata: Vamos - Apressar os meus passos.

Eu: Tchau, MT. - Ele virar para mim acenando, está correndo descendo o morrão. - Você acha que vai ter invasão?

Barata: Espero que não, a polícia não vai passar da barreira. Estão apenas querendo colocar medo, ou até mesmo vindo cobrar a proprina. - leva o rádio no pé do ouvido.

Observo os caras do movimento, uns correia descendo outros subindo com a arma na mão as motos em alta velocidade.

Santos: Coe barata, preciso de você no mirante do morro do dois irmãos. - parar a moto do nosso lado.

Barata: To subindo pra lá mesmo, só vou deixar ela em casa.

Santos: Beleza, manda preparar o pneu. - eles fazem um toque estranho.

Demorou porém finalmente cheguei em casa, aceno pro barata que se fez de doido e voltou a subir. Abro a porta tendo a visão da minha vó bebendo o seu café com uma irmã da igreja.

Eu: Boa tarde! - retiro a mochila das costas.

Adriana: Boa tarde! Chegou cedo. - ela olhar pro relógio em seu pulso.

— Boa tarde, Isabelly.

Eu: Sair mais cedo do trabalho vó, pra ajudar a Karen com a loja dela.

Adriana: Vai comer alguma coisa, fiz bolo de cenoura com calda de chocolate - sorrir assentindo.

Elas voltam a conversar pego o meu rumo para a cozinha, minha boca chegou á salivar assim que vi o bolo.

Eu amo bolo de cenoura, com cauda de chocolate.

MORRO DO VIDIGAL | Degustação. Onde histórias criam vida. Descubra agora