𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 21

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• BN •
📍Cidade de Deus, quinta - feira.

Troca de tiro gostoso, o sangue dos alemães sendo derramado sem pena.

Lima: Ele está se entocando no porão da cada da mãe da filha dele.

Eu: Vamos nós separar, seguem o plano. - faço um toque com os meninos.

MT: Qual foi, truta? - empurrar um meno - Tá cheiro o meu congote, por quê? - vai pra cima dele.

— Santos, mandou não sair da cola de vocês. - Olho prós lado, logo sorrir pro MT.

Atiro no muleque.

Eu: Fiquem na atividade, vamos logo lima. - saímos correndo.

Lima: Vira a esquerda - me empurrar pra virar rápido - Se abaixar, porra! - me empurrar fazendo cair no chão.

Eu: Valeu, irmão. - nós se abraçar.

Lima: Chegou reforço. - se refere o irmão do santos.

Eu: Tamo longe? - atiro em um alemão.

Lima: Duas casas a direta - atravesso o fuzil nas costas.

Chegamos rapidamente na casa da mulher, meti logo dois chutes na porta a fazendo abrir.

Eu: Não vamos machucar vocês, a onde fica o porão? - a mulher colocar a mão na boca da criança abafando o seu choro.

— Não nós machucar, por favor. - ela chorava.

Lima: BN - me gritar, vou pra onde ele está na atividade.

Ele levantar uma parte do chão que estava sendo escondido por um tapete de veludo vermelho. O primeiro a descer é o lima com um madeira fazendo de escudo, o cara atirar na gente.

Descarrego o pente nele, pego uma corda e saio com ele nos ombros. O amarro em uma moto que deduzo ser a dele.

Vou andando de vagar arrastando o corpo sem vida dele, todos que viam paravam de atirar.

Eu: Coe Santos, gostou da minha favela? - paro a moto perto dele.

Santos: A onde ele estava? - diz enfurecido.

Eu: Por aí, obrigado por ajudar a tomar a minha favela. Agora você pode ir irmão. - digo sarcástico.

Santos: A favela é minha! - solto um risada irônica.

Eu: Sua? A regra é clara, quem mata o dono de uma favela da comunidade rival, vira o novo dono. - dou um sorriso de lado - Ou fazemos uma troca, morro do Vidigal pela cidade de Deus.

C2: O que você vai fazer santos? - o irmão me encarar com a cara fechada.

Santos: Trocar, eu quero a cidade de Deus. - Diz enfurecido, estendo a mão pra ele.

Eu: Bem - vindo à sua favela, santos! - estico os braços - Te dou dois dias pra você tirar as suas tralhas do meu morro.

Barata: É não esquecer que de trazer o seu búfalo. - se aproximar tirando o colete. - Posso até dizer que eu vou sentir a sua falta, mais eu estaria mentindo.

Lima me entregar o celular, ele gravou tudo. Eu não sou bobo, não confio no santos! Tenho que provas que ele fez a troca, tem dele falando é um vídeo.

{..}

Sorrir abertamente observando a minha favela pelo mirante, o Vidigal é lindo! A mistura de locais, tanto dos turistas é o nosso. Várias casas com as construções antigas com uma vibe bem retro, não podemos esquecer da vista que temos para o oceano é a praia.

Sinto o vento frio batendo contra o meu corpo, pego as coisas no bolso pra mim poder montar um beck.

Dei uma boca da escolha deles prós meninos, eu não iria conseguir sem eles.

Sempre foram leal à mim, desde de novinhos.

MT: Vamos comemorar? - parar do meu lado - Tamo ajeitando tudo, só os íntimos. Churrasco é bebida, tem algo melhor? - encaravamos a vista.

Eu: O íntimos de vocês é o morro todo - ele rir.

MT: Vai ser na minha casa, sou nem maluco de encher a minha casa de estranhos. Vai ser eu, você, lima, barata é algumas mulheres.

Eu: Vou colar, se encher eu meto o pé. - ele se vira pra mim.

MT: Tua mulher vai? - nego com a cabeça - Por quê?

Eu: Não é da tua conta. - ele suspira.

MT: A mina é daora, BN. Não estragar as coisas com ela por motivos idiotas, principalmente por causa de piranha.

Eu: Está se metendo na minha vida, por quê?

MT: Se um dia você cair, tenho certeza que ela vai ser a única depois da sua mãe, que vai permanecer ao seu lado por vontade própria. - Olhar no fundo de meus olhos - Ela é novinha, fez é vai fazer muita merda ainda, porém, é boa de coração.

Eu: Está sabendo de mais da minha mulher.

MT: Se você sentasse com ela é conversavasse como dois adultos, você também iria saber muitas coisas sobre ela. - assopro a fumaça - Não estrague tudo, ela não merecer.

Termino de fumar o beck, entro no meu carro é vou direto pra casa da Isabelly. Tem um tempo que eu não falo com ela, acho que desde daquele dia.

Bato na porta de sua casa, logo é aberta por ela.

Belly: Oi - me dar passagem pra mim entrar.

Eu: Cadê a tua vó? - ajeito a arma na cintura.

Belly: Trabalho, por quê? - ela volta pro sofá e se cobre.

Eu: Vai se arrumar - ela me encarar - Vai logo, tu demorar um século nesse teu cabelo.

Belly: Vai ter comida? - concordo com a cabeça - Já volto. - se levantar correndo.

Me sento na cadeira.

Belly: Bruno - abro os olhos a encaro de cima a baixo.

Eu: Pega um casaco. - Ela está com uma calça de moletom preta, um top de alcinha da mesma cor do moletom é um tênis.

Belly: Você vai me trazer pra casa, né? - nego - Eu tenho aula amanhã.

Eu: Pega os teus bagulhos então. - ela volta pro seu quarto.

Belly: Pronto - volta depois de um tempo segurando a sua mochila é uma bolsa.

Saímos de casa, desço pro meu carro abro a porta. Encaro uma senhora que não tirava o olho de mim, logo a belly entrar no carro.

Ela ficou em silêncio até a minha casa assim como eu, ela deixou tudo dentro do carro e saiu do carro. Abro o portão assim que a minha mãe vê ela, sair correndo pra abraça - lá.

Joana: Eu estava pensando em você agora, Isabelly. - subo as escadas pra mim poder tomar um banho e me arrumar.

Entro de baixo da água gelada fechando os olhos.

MORRO DO VIDIGAL | Degustação. Onde histórias criam vida. Descubra agora