𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 42

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• Belly Campos •

Meu coração bate fortemente é acelerado tendo a visão do MT deitado em uma maca, observo casa movimentos dos médicos.

Limpei as minhas lágrimas rapidamente, é fico orando mentalmente pro meu segundo irmão mais velho ficar vivo. Ele tem tantas coisas pra viver ainda, vê a sua filha crescer.

Bruno está afastado gritando no celular, ele veio em silêncio, na verdade nós dois. Eu só sabia chorar, é pedir á Deus pela vida do meu melhor amigo.

Não sei se o Bruno achou estanho, mais eu achei super estranho eles serem atacados na saída da cidade de Deus. Santos, é o MT bateram de frente diversas vezes, pois, o santos cismou que queria retornar pra ficar de frente no vidigal, até o Bruno voltar.

{...}

Vinte é quatro horas se passaram é o MT está bem, á cirugia ocorreu super bem. Os médicos tiraram mais de dez cápsulas de bala do seu corpo.

Cancelei toda a minha agenda, é não fui pro curso. Eu voltei pra casa de madrugada descansar um pouco é voltei de manhã cedinho pro galpão.

Bruno foi ontem de tarde resolver um b.o com o chefe da facção, á única coisa que ele me disse que vai preparar o terreno pra matar o santos.

GB: Preciso te contar uma coisinha, belly - me viro pra ele.

Eu: Deixa eu adivinhar.. - dou uma pausa vendo ele arquear a sobrancelha - você é a Karen transaram.

GB: Ela te contou? - Neguei com a cabeça.

Eu: Conheço á amiga que eu tenho, Gabriel.

GB: Como está as coisas? Seu curso é os trabalhos? - se sentar ao meu lado.

Eu: Bem, estou vendo uma faculdade na barra. - encosto nele.

GB: Eu pago. - neguei com a cabeça.

Eu: Eu queria ter feito o Enem, mais uma promessa da escola disse que não podíamos fazer pois a gente estudava em no particular.

GB: Tenho dinheiro guardado que eu estava juntando pra sua faculdade mesmo, eu vou pagar, Isabelly. - começar a fazer carinho na minha minha cabeça.

Eu: Está gostando de morar sozinho? - olho pra cima vendo seu sorriso safado.

GB: Amando. - diz rindo.

Eu: Cuidado pra não arrumar filho, hein. - ele faz uma careta.

GB: Tô novão, porém eu tenho certeza que vou ser um ótimo pai. - se ajeitar na cadeira - você está tomando remédio Isabelly?

Eu: Fui ontem fazer uns exames pra poder voltar, mais a médica não liberou. Parece que anticoncepcional que eu usava, pode ter causado um cisto, algo assim do tipo.

GB: Gostei disso não, você é muita nova pra ser mãe. É principalmente, você tem muitas coisas pra conquistar ainda. - me levanto vendo o MT se sentar na maca.

Eu: Matheus - me joguei em seus braços é o abraço.

MT: Fala pequena. - me aperta em seu abraço - O Lima sobreviveu?

Eu: Sim, ele daqui a pouco está aqui. - me afastei limpando as lágrimas. - você me deu um susto, eu nunca quero te perder! - ele rir de lado.

MT: Se Deus quiser, eu vou viver muito ainda pequena. - ele é o meu irmão fazem um toque. - Como está a minha filha?

Eu: Bem, dona Joana pegou ela pra poder dar uma volta. - ele rir de lado.

A mãe da Nanda me ligou hoje de manhã puta da vida, atrás do Matheus, pois, é o dia dele ficar com a Nanda é ele não tinha ido buscar a menina, é ela marcou de sair com um boy de lancha.

Matheus sempre buscar a Fernanda na noite anterior, ou de madrugada. Ele é a mãe da Fernanda não se dão bem de jeito nenhum, porém é aquilo, Matheus faz de tudo pela filha dele.

MT: Pô belly, me emprestar teu celular pra mim poder vê a minha princesa. - entrego o meu celular pra ele desbloqueado - valeu.

GB: Tô indo comprar umas quentinha. - me avisar antes de sair.

Sorrir vendo a empolgação do Matheus na chamada de vídeo com a pequena Nanda, é muito bom vê ele bem é principalmente cheio de vida.

Nesse último ano eu me aproximei muito mais dos meninos, todos ele são muito especiais pra mim. Só de pensar que um dia eles vão morrer, meu coração chega a doer tanto.

Como eu vou viver sem eles? Não existe Isabelly, sem os quatro patetas é um ranzinza.

Observo o Bruno entrar no quarto com a cara fechada, ele anda até o MT é eles trocam algumas palavras. BN beijar o topo de minha cabeça e se sentar ao meu lado.

Eu: A onde passou a noite?

BN: São Paulo. - passar o seu braço pela minha cintura me puxando pra ele. - estava resolvendo aquela parada, sair de lá por volta das três da manhã é fui direto pro morro.

Eu: Uhum...

Ele põem sua mão gelada por dentro da minha camisa é mexer na jóia do meu piercing.

BN: Quem te trouxe?

Eu: Meu irmão. - não demorou muito o GB entrar com várias sacolas.

BN: Foi pro curso não? - nego com a cabeça.

Eu: Tenho nem cabeça pra isso. - vou até a outra maca e me sento.

GB: Tem comida extra BN. - ele assente com a cabeça.

Eu: Trouxe porção extra de batata frita? - GB rir concordando.

Eu amo batata frita.

MT: Tô varado. - me devolver o meu celular - Obrigado belly.

Eu: Nada pô, vou deixar o meu celular contigo. - ele nega com a cabeça.

MT: É deixar você sem comunicação? Nunca, mandei mensagem pro lima trazer pra mim.

Dou os ombros levando a batata frita até a minha boca, GB se sentou ao lado do MT é o entregou o suco.

BN logo pegou a sua comida, estamos em silêncio. Ofereci duas batatas pra todo mundo, mais ninguém quis, então eu estou comendo tudinho sozinha.

BN: Come a comida, Isabelly. - nego com a cabeça.

GB: Essa aí é uma eterna criança, se deixar come batata frita todo dia.

BN: Nem fala, eu controlo de mais as compras lá de casa. Quando eu abri a geladeira e os armários na primeira vez, tinha tudo que você imagina, menos comida.

Eu: Posso comer comida na minha vó ou na minha sogra. - dou os ombros.

MT: Por isso você não crescer, só comer besteira. - mando língua pra ele.

Ele começaram a criticar a minha forma de me alimentar, é eu só na batata frita é refrigerante. É no final, eu não comi a minha comida é dei prós meninos.

MORRO DO VIDIGAL | Degustação. Onde histórias criam vida. Descubra agora