MORRO DO VIDIGAL | Degustação.

𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 33

• Belly Campos •

Pego o meu celular que está ao meu lado, ele não parar de vibrar, tem um número privado que não parar de me ligar.

Decido atender depois de um tempo, limpo as minhas lágrimas e atendo logo em seguida levo o celular no ouvido.

- Ligação -

— Preta?

— Por favor, responde.

Eu não consigo falar, palavras me falta escutando á voz dele.

Eu: B- Bruno?

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Não! Não! Não!

A ligação caiu, me sento rapidamente na cama. Só agora pude notar que as minhas mãos estão tremendo.

Eu: Liga de novo, Bruno, por favor. - encosto o celular no peito suplicando.

O celular volta vibrar é novamente o número privado, atendo em um piscar de olho.

- Ligação -

Eu: Amor? A onde você está, Bruno? Você me prometeu que iria voltar. - digo rápido.

- É muito bom ouvir a tua voz. - diz baixo.

Eu: Digo o mesmo. Onde você está? Eu vou mandar os meninos te trazer de volta pra mim. - Digo um pouco embolado por conta do choro.

- Penitenciária de bangu.

Eu: Penitenciária?

- Tenho que desligar, quando eu ligar vê se atende na hora, Isabelly. Estou um tempão tentando falar contigo cara.

- Eu te amo, preta.

Eu: Eu também te amo, amor. Volta pra mim, tá bom?

- Vou fazer de tudo.

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Me levanto rapidamente da cama é saio correndo de dentro da casa, desço o morro correndo indo na direção de onde os meninos ficam.

- Tudo bem, patroa? - Um vapor se aproximar de mim passando o fuzil pra trás.

Eu: Lima, barata é o MT - digo rápido tentando respirar - a onde estão?

- Na contenção. Quer que te levo lá? - Concordo com a cabeça.

Ele retirar a chave da moto do pescoço e corre até uma moto preta, ele logo parar a moto do meu lado e me ajudar a subir. Seguro o celular fortemente na minha mão, não vou desgrudar dele em nenhum segundo.

Assim que ele parar na contenção vejo de longe os meninos, Gabriel assim que me vê chama atenção deles.

Eu: Ele está vivo! - digo eufórica.