Capítulo 17

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Atençãooooooooooooooooooo

Não escutem a música, tem um baita spoiler nela. É por sua conta e risco, mas o clipe dessa música foi que me deu a ideia para o livro.


Um mês depois...

Havíamos acabado de chegar da casa de Sam, quem diria que o moreno se tornaria pai! Tudo devido a uma noite de amor com uma estranha após beber algumas, ela ficar grávida, eles resolvessem morar juntos, tudo no espaço de um mês. Loucura era pouco, para definir tudo aquilo. Pior que gostei bastante da Camila ou Mila, seria mais uma mulher no time, espero que não seja chata e enjoada como a nova namorada do Pedro.

Formos à casa dele e fizemos a mudança da Mila, ao que tudo indicava, seriam mais como colegas de quarto... bem... com um bebê a caminho. Mila dormiriam no andar de baixo em um quarto improvisado que montamos, e Sam na cama dele. Claro que ninguém comentou esse fato. Uma mulher legal, meio quieta, professora da escola do Manuel, tímida com um sorriso gentil. Gorda como eu, cabelos pretos e uma pele branquinha.

— Gostei da Mila, estou com dó do Sam. — Bryan me puxou para o sofá, me fez sentar em seu colo. — Fico imaginando como vai contar para todas as irmãs que não só tá enrolado como será pai, ele é um menininho de condomínio.

— Menininho de condomínio?

— Mimado. — Dei uma senhora gargalhada. — Elas são super protetoras.

— Entendi. — Fiquei quieta, pensando sobre a conversa com a Mila, sobre meus problemas para engravidar, e o incentivo dela para que fizesse o tratamento se esse realmente fosse o meu desejo. — Bry, acho que vou fazer tratamento para engravidar?

— Isso vai te fazer mal?

— Acho que não, vou ter que ir em um médico especialista.

— Se não vai fazer mal a sua saúde, estou dentro, viu umas reportagens sobre hormônios que causa infarto, trombose, eu não ligo em usar camisinha o resto da vida.

— Você é estranho, todo homem detesta camisinha e você prefere que não use anticoncepcional?

— Não sou qualquer homem, sou seu homem, e como tal quero você vivinha. Fazer sem camisinha é gostoso, não negarei, mas gosto de transar com você e não dar para fazer isso se estiver morta.

— Adoro sua simplicidade

— Gosto de você sentando em mim.

— Nunca vai esquecer esse fiasco, não é?

— Não foi fiasco, foi bonitinho, se as meninas não tivesse no apartamento, eu teria comido você na cozinha. Sabe que um dos meus desejos é de comer na cozinha, cheia de açúcar, calda de chocolate e geleia de morango.

— Seu safado.

— Não, sou safado, sou um degustador de Bia, preciso experimentar em todas as posições, para ter meu certificado de Enófilo de Bia.

Me virei e montei seu colo ficando frente a frente com ele. — Inventa cada coisa.

— Não é invenção. É a mais pura realidade, poderia ser mais empática com a minha causa. Muito maldosa a senhora.

— Pode deixar, vou facilitar a sua vida, deixar você me comer mais vezes nos locais que quiser, pode ser assim?

Ele balançou a cabeça afirmativamente antes de me puxar e me beijar como se havia dias sem nós vê. Suas mãos invadiram minhas curvas por de baixo da blusa, sentir arrepios excitados com as mãos geladas dele em minha pele quente. Meu coração disparou, apreciei a dominação dele, terminou o beijo mordendo o meu lábio, e dando selinhos, como se só o beijão não fosse o suficiente.

Meu querido AdmiradorOnde histórias criam vida. Descubra agora