Bia
O peso dele em cima é reconfortante, sentia cada nervo do meu corpo gritando de satisfação, o abracei passando os meus dedos por suas costas, tento respirar com tranquilidade. Bryan se mexeu saindo de dentro de mim, o soltei, meu corpo parecia gelatina, ele olhou para mim e me deu um beijo estalado na boca enquanto levantava da cama e caminhava em direção ao banheiro.
Putz! Que bundinha linda, ela estando apertada em um jeans, em uniforme ou livre. Me curvei, não sabia o que fazer agora, seria que Bryan queria conversar? Ou talvez ele iria dormir?
Com os outros caras com que sair antes, geralmente não havia conversa, terminava o ato e cada um ficava de um lado até pegar no sono. No dia seguinte teria uns minutos de estranhamento, marcaríamos outro encontro, conversaríamos pelo Whats, até a relação esfriar. Eu acabaria estragando tudo novamente e era o Bryan! Teríamos domingos em família incômodos.
— Sabe. — Bryan voltou ao quarto, caminhando completamente nu, sem vergonha. Não que precisava ter vergonha nenhuma, olha o tamanho daquele pênis! E coube tudo dentro de mim? — Precisamos pedi alguma coisa no aplicativo de comida.
— Você estar com fome? — Ele passou por cima de mim e me puxou ao encontro do seu peito, passou uma perna pelo meio das minhas.
— Algo com chocolate. — Bryan esfregou o rosto no meu, sua barba por fazer, pinicando. — Não sei porque sinto esse cheiro de chocolate em você, acho que me cérebro automaticamente te associa a qualquer doce.
— É o creme que passo na pele, ele tem cheiro de chocolate.
— Até sua boceta tem esse cheiro? — Abrir a boca e fechei, sentindo o meu rosto queimar.
— E o meu desodorante íntimo.
— Por que você usaria algo assim?
— Bem, porque passo o dia todo enfurnada em uma calça, na maioria das vezes, e me sinto incomodado só de considerar ter um cheirinho ruim, sabe. Da mesma maneira que nas axilas, mas não é a minha hum... boceta que suar, e sim a virilha, sabe.
— Existe isso para homens? — Me virei em seus braços o encarando.
— Acredito que sim.
— Vou ver se compro um, não quero ficar fedendo para você. — Passei meus dedos por seu rosto.
— Gosto do seu cheiro, é um cheiro de casa, me traz à lembrança de madeira.
— É meu hobbie, gosto de construir coisas, consertar e estragar, segundo a minha mãe. — Seu peito vibrou a risada dele. — Mas vamos pedir comida, preciso de mais energia para segunda rodada.
— Mais sexo? — Bryan esfregou o nariz atrás da minha orelha, me arrepiando todinha.
— Exceto se não quer. — Passei a mão pelo peitoral, abdômen e fiquei tentada descer mais um pouquinho.
— Quero. — Ele pegou e a colocou onde queria. — Mas não precisamos pedi comida, eu cozinho para você.
— Nossa, isso entra no meu top dez de fantasia. Você, só com um avental, batendo um bolo.
— Nessa fantasia eu faria o que exatamente? — O pau dele era maior que a minha mão. — Quantos centímetros tem?
— O quê? — Ele olhou a minha mão o acariciando. — Tenho dezenove e meio.
— Serio que o mediu?
— Sim, quando era adolescente e achava que as meninas gostariam de grande. — Sua voz ficava mais roca.
— E agora pensa diferente? — Ele se acomodou melhor no travesseiro.
— Sim, não é o tamanho e sim o que faço com ele, e não só com o meu pênis, com a boca, com a mão, fazer sua parceira feliz, traz uma satisfação igual. — Ele mordeu o lobo da minha orelha. — Fica linda gozando.
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Meu querido Admirador
Literatura FemininaO mundo é feito de aparências, eu não sou exceção, passei a minha vida toda escutando, da minha própria irmã, o quão fora do padrão eu era. Aquilo minou minha autoconfiança até o dia que um lindo homem me mostrou a pessoa bela que eu sou. Agora era...