3 de maio
Condado de Ribe.
Em uma das salas, a condessa está sentada em uma poltrona bordada com adornos de pratas. Em cima da mesinha de madeira celta estavam suas lindas porcelanas de chá, um belo bule e xícaras com delicadas pinturas. Tomava seu chá enquanto observava pela janela a tarde suave e tranquila, até que ouvi-se um trotar de cavalos a se aproximar.
- Senhora, O conde chegou. - Disse Eva sua leal criada olhando pela janela.
A condessa pôde ver pela janela seu esposo descendo de seu cavalo, e logo depois de falar alguma coisa com um dos seus cavaleiros, entrou. Depois de alguns minutos o conde entrava na sala e rapidamente Eva correu para pegar sua capa e guardar. O conde se aproximou da mesa tirando suas luvas negras e dizendo:
- Soube que milady foi ao mosteiro. - Disse gentilmente.
- É verdade.
- E porque não me disse nada? Eu a teria acompanhado.
- Milordi estava nos campos, não quis incomodar.
O conde sentou-se à mesa em frente a sua esposa, enquanto Eva servia chá a seu senhor.
- E como ele está?
- Está muito bem.
- Eu fico feliz. Fez muito bem em ir visitá-lo.
- Um dia vá você também.
- Sim, eu irei. - Respondeu sorrindo gentilmente.
Sehun virou-se e deixou a sala. A condessa sempre admirou a gentileza e o modo respeitoso do esposo. O conde sempre teve uma aura discreta, mas havia um coração gentil em seu peito. A condessa era a única que tinha conhecimento de um segredo que o coração do conde guardava, e o admirava por ser tão tolerável em relação ao que por vezes devia doer em seu peito. Cristina sempre enxergou um bom pai e um bom amigo em Sehun, o casamento fora algo decidido por outros, tiveram que deixar de lado outros sonhos e viver o que definiram para ambos. Não eram apaixonados, mas se respeitavam acima de tudo e a condessa sempre soube disso. Houve uma época em que a condessa ouviu boatos de que o conde estava lhe traindo e hoje em dia se repreendia por ter dado uma certa atenção a esse absurdo. Primeiro que o boato foi criado por uma moça que sempre foi interessada em Sehun, porém, como não conseguiu casar-se com ele, quis vingança e fez esse rumor chegar a condessa. Cristina, lembra que por um momento acreditou, ou ao menos desconfiou, mas hoje se enxerga mal por isso, pois sabe que o conde jamais a trairia, mesmo que não tivessem um sentimento mútuo um pelo outro, ele a respeitava absolutamente. E havia também algo que a condessa sabia sobre o conde, no coração dele havia uma parte faltando, uma desilusão do passado, e ele era tão honesto e discreto, que não mencionava o assunto, porém, a condessa sabia que era doloroso para ele. Se pudesse voltar ao passado e consertar o erro cometido por seus pais, voltaria.
Passou alguns segundos refletindo, até que nesse instante uma das criadas entra na sala e entra um envelope e Eva que se aproxima da condessa e diz:
- Milady?
- Sim Eva?
- É para a senhora.
Eva entrega a carta a sua senhora e esta logo abri o envelope e passa a ler:
Carta:
Eu padre Miguel, chefe do mosteiro de são Cristovão, tenho a honra de avisar a senhora condesa de Ribe que vosso filho parti amanhã para uma importante missão. O príncipe regressou das índias e mandaremos nosso santo padre para salva-lo das sombras que o cercam. como mãe deve estar ciênte das idas e vindas de seu filho. Temos fé que nosso santo padre salvará nosso príncipe desse abismo.
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O padre - Jikook
Fiksi Penggemar𝐕ivendo por anos em um mosteiro, Jeon vive com a duvida persistente sobre sua santidade. Recebe então a missão de mudar sua alteza o príncipe, a quem chamavam de "Demônio". O padre se depara não somente com um "Diabo" com os mesmos ideais que os s...