Capítulo 33

370 26 0
                                    

Sob a visão de Morgan.

Eu ainda não havia me recuperado da semana passada, acabou que esquecemos do nosso encontro. Mas, sabia que para Dante, isso soava diferente. Me sentia profundamente magoada com Liam e culpada por esconder a verdade dele. Stacy achava melhor ele não saber de nada sobre a criança, mas eu achava que não poderia levar mais isso adiante. Hoje, por uma sorte do destino, eu estava sozinha. Stacy havia ido fazer serviço comunitário em uma ong para crianças abandonadas e passava o dia inteiro lá e Dante, havia sido convidado a trabalhar com chefe de bar em um hotel 5 estrelas por uma semana.O que significava, que estaria livre da atenção exagerada deles. Fico feliz por Stacy estar se abrindo de novo para o amor.

Levantei-me da cama para fazer minhas necessidades fisiológicas que se tornaram frequentes. Olhava para minha barriga o tempo e imaginava como seria se o pai tivesse aqui e fosse alguém diferente, como o Dante para início de conversa. Aproveitei para tomar um banho morno para espantar a preguiça e o sono do corpo. Após uma hora velada de banho, me sentindo-me leve como uma nuvem, coloquei um vestido azul bebê largo no corpo, presente de Stacy e prendi meu cabelo em uma rabo de cavalo frouxo.

Me sentindo formidável nessa manhã, fui fazer um sanduíche com peito de peru com pasta de presunto, com alface e tomate e um capuccino à lá moda Morgan. Estava faminta e comendo por dois, iniciei uma breve conversa com o bebê, disse que ele me deixar gorda e flácida desse planeta. Imaginei-o me respondendo facilmente e sorri. Era o nosso mundo mágico, Dante na noite antes de partir havia realizado um desejo estranho, disse a ele que queria comer amendoim com queijo derretido e ele fez de tudo para realizar meu desejo. Ele era um ótimo amigo.

Coloquei uma música no Spotify, escolhi a Labour, de Paris Paloma para dançar com o bebê. Não havia nostalgias, lembranças tristes, nem a minha frequente melancolia diária. Era meu único momento em que eu estava feliz e realizada com meu bebê. Eu faria de tudo para vê-lo feliz, meu trabalho estava gerando produtividades lucrativas na Bones & Broomerg, meu chefe estava satisfeito com meu desempenho profissional. Isso era gratificante. Aumentei um pouco a música e comecei a dançar livremente pela sala e ri de mim mesma, lembrando da noite com Dante na Times Square. Eu podia ser livre de tudo, não pensava em acabar com meu dia. Estava feliz e estava planejando fazer alguns planos com o bebê hoje.

Não havia Stacy e sua insistente briga com Dante ou a pressão para que eu esquecesse Liam. Ele era alguém que estaria para sempre em minha vida, ele me deu um bebê de presente, podia não ter sido um bom homem para assumir um compromisso familiar, mas ainda era o pai e eu teria a melhor lembrança dele: nosso filho. Tudo o que importava para mim agora, era fazê-lo feliz. Dancei e cantei trechos enquanto dançava. Voltei para tomar mais um gole de meu capuccino horrível e continuei minha alegria enquanto eu estava livre de toda a pressão lá fora. Era eu mesma sendo eu mesma. A melodia doce e suave preenchia cada canto da sala, inebriando meus ouvidos com uma batida emocionalmente divertida, parei um pouco para respirar antes de ouvir a campainha soar, pensei em não abrir a porta mas não conseguia evitar.

Desliguei o som que estava muito divertido e a tv percebeu meu desapontamento. Caminhei calmamente até a porta e a abri parcialmente, vendo uma loira alta de corpo delineado, olhos verdes e penetrantes sorrir gentilmente para mim, era a mesma mulher que estava com Liam, e gostaria muito de saber o que ela fazia aqui. Por que sempre tinha alguma coisa para estragar meu dia? Suspirei pesadamente fazendo cara de poucos amigos para ela, que percebeu mas sustentou seu olhar doce de esmeralda e seu sorriso amigável.

- Bom dia, srta. Montgomery, eu vim em nome da paz, acredite. - disse gentilmente.

Fechei a porta para destrancar o trinco e tornei a abrir a porta, ela parecia um pouco intimidada e a convidei para entrar. Iria escutar o que a menina poderia dizer, mas se fosse sobre Liam era melhor ela não perder seu tempo, sobre isso não haveria mais conversa. Não haveria uma reconciliação. Ela entrou cautelosamente e apenas esperou que eu pedisse para ela se sentar, o que fiz logo em seguida e ofereci uma xícara de café que aceitou de bom grado. Sentei-me na mesa com ela e esperei pacientemente ela dar início em seu objetivo.

A Proposta Do Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora