Capítulo 2

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Lentamente fui me agachando ao chão ao som da risada estridente do rapaz bêbado e sujo, meu rosto ardia como se tivesse jogado óleo quente em meu rosto. Alguém que jamais sentiu um tapa em toda sua vida, agora estou eu aqui, levando um tapa de um cara que nem conheço e que não tem a menor consciência do que faz.

De repente, sentir suas mãos me soltarem com violência e uns rosnados. Será que fui salva por um cachorro?, Pensei. Ouvi o garoto suplicar que ele deveria ir embora e que não queria fazer mal a ninguém, alguém sibilava furiosamente que ele teria problemas se não fosse embora. Só conseguia pensar em como tive uma atitude imprudente de vir ao NYBar hoje e como havia enfrentado aquele jovem bêbado, amanhã provavelmente não se lembrará de nada.

Me levantei com o coração em chamas e olhei para meu lado esquerdo, vi o rapaz ao chão ensanguentado com as mãos para cima suplicando misericórdia, me aproximei do rapaz que me salvara daquele escândalo e o encarei pedindo que parasse. Quando observei melhor de perto, mal podia acreditar em que eu estava vendo, se seria ruim uma estagiária sofrer um escândalo como esse, imagina o advogado Liam Madison!

Sim, ele me salvou, mas por que ele estava aqui a essa hora? Ele segurou firmemente meus braços e andou comigo alguns passos e abriu a porta do carro, felizmente não havia passantes por essa hora e nem paparazzi,mas havia câmeras de trânsito, podia ser ruim para imagem da Madison & Huntersberg. Ele entrou rapidamente em seu carro preto e deu partida. O mais rápido que podia.

Meu rosto estava latejando, eu alisava de tempos em tempos enquanto observava o rosto de Liam, duro e impassível, mas havia fúria ali, uma raiva sobre humana. Eu tinha que saber por que ele estava lá e como ele foi parar lá.

— Desculpe Sr. Madison, mas preciso saber...— digo e vejo o silêncio ensurdecedor que o clima está dentro de seu carro, decidi continuar: — O que o senhor faz aqui?

Ele não me olhou e por alguns segundos ou minutos, ficou calado e disse apenas uma frase:

— Você me ligou. — sua voz estava mais fria do que o normal, percebi está fora de si mesmo que tentasse se controlar ao máximo.

Lembro-me de tentar ligar para Stacy, mas depois que o menino ofendeu-me para chamar minha atenção poderia ter discado errado. Oh Deus! Eu posso ter colocado sua reputação de risco pela imprudência!

A raiva voltou a me assumir e deixei meus olhos marejados pela vergonha que estava, meu vestido formal estava sujo e molhado e sou culpada de uma possível manchete de primeira página, poderíamos perder contrato milionários com outras empresas, o mundo dos negócios de quem abre uma advocacia.

— Desculpe, não tinha intenção de ligar para o senhor e sim para Stacy, minha amiga. — sussurro.

Ele mantém sua boca em uma linha reta.

— É tarde para dizer isso. Vou levá-la para casa. — disse curto e grosso. — Prefiro viajar calado e não ouvir a porra da sua lamentação.

Olhei para ele com tamanha surpresa pela audácia dele. Jamais pensaria que apesar de um homem hostil, consegue ser desprezível. Eu deveria aceitar que esperar em casa a ligação da outra advocacia, mas tinha aluguel para pagar e não podia me dar o luxo de ficar em casa me afundando em um pote de sorvete. Apesar de querer fazer muito isso agora. Mas não vou deixar ele falar assim comigo, não vou mesmo.

— Cuidado com suas palavras, Sr. Madison, eu teria muito cuidado. — alerto-o e ele me olha rapidamente.

— O que fazia uma hora dessa no bar? — ele pergunta ainda frio como sempre. Era praste.

— Sempre vou ao fim do expediente acalmar os ânimos! — afirmo com rispidez. — Não que você precise saber tudo sobre minha vida!

Ele me olha e diminui a velocidade de seu carro e passamos ao um clima extremamente tenso. Ouvi ele suspirar, tentando controlar seus nervos.

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