.⊹⊱•••《 18 》•••⊰⊹

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Sujo

Cellbit

A maluca da Mia me chamou pra sair em plena quarta-feira as 9 horas da manhã. Na verdade saímos às 10 por que aproveitei pra dar carona pros outros que iam na casa da Gabi. A casa da Gabi tá sendo mais hotel do que a casa que eles escolheram pra passar um tempo.

Deixei eles lá e voltei pra passear com meus cachorros pelo prédio com a Mia e depois deixei eles no apartamento.

Eu e Mia tomamos sorvete as 10 horas da manhã. Por que não? Ja que ela preferiu ir no shopping comprou uma roupa lá. E eu também comprei algumas coisas.

—Rafa.

—Ta sujo.

—Onde? Eu ainda limpei.

—Aqui.—Ela aponta pro meu queixo e eu limpo—

—Saiu?

—Sim. Não sabe nem comer sem se sujar.

—Você não pode falar nada.

—Posso sim. Eu não me sujei com calda de sorvete.

—Ri—E porque tem calda em você?

—Tem? Onde??

—Aqui.

Eu me aproximo dela e dou um selinho.

—Limpei.

—Besta.

Ela ri ficando meio vermelha.

Fomos pro meu apartamento e ficamos conversando enquanto passava qualquer coisa na TV

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Fomos pro meu apartamento e ficamos conversando enquanto passava qualquer coisa na TV. Eu olhava para boca de Mia a cada 3 segundos, eu não sei o que ela me deu mas tá funcionando.

Os outros saíram

—Rafael.

—Oi, Mia. Eu tô te ouvindo.

—Eu sei que tá. Tem alguma coisa na minha boca?

—Poderia ter a minha boca.

Meti uma dessa do nada. Por que não? Ela gostou, até riu.

—Que isso Rafael...

Ela senta no meu colo de frente pra mim e eu seguro em sua cintura. Mia fica olhando pra minha boca com um sorrisinho bobo e me beija. Como eu não sou louco nem nada retribui.

Mia se afasta.

—O que foi?

—To com uma preguiça de pedir fast-food. Posso fazer comida mais tarde?

—Ué preguiça de pedir mas você vai fazer?—Olho pra ela confuso—

—Ai eu quero fazer alguma coisa diferente. Mas eu não posso fazer o que eu quiser porque eu respeito sua casa.

—Acho que precisa ir no mercado. E a minha casa é a sua casa.

—Vou lá. Você não pode viver de fast-food

Ela sai de cima de mim, pega a bag dela no quarto e sai sem nem olhar pra trás.

—Ei!—Vou atrás dela—Você vai fazer compra pra minha casa, e vai sem mim?

—Você não tem que fazer live?

—Eles superam um atraso, e eu precisava ir no mercado mesmo. Só tava faltando a coragem.

—Sua coragem está na sua frente agora. Vamo.

—Ri—Vou pegar as chaves.

Pego a chave do carro e a da porta. Vejo a ração e a água dos cachorros do um tchauzinho para eles dois e saio trancando a porta.

—Mia espera cacete.

—Vai logo Rafael.

Confiro se realmente fechei a porta e vou até o elevador com a Mia. E esperamos ele chegar o que não demorou.

—Rafa.

—Oi.

—A gente tá se pegando, mas não faz nem 2 semanas direito que nos conhecemos. Você realmente quer isso?

—Eu poderia querer mais que isso.

Ela da um sorrisinho com a cabeça baixa e o elevador abre no estacionamento. Eu nem pensei antes de falar, só falei o que veio na minha mente primeiro.

Fomos até o meu carro e entramos.

—Qual mercado?

—Um que tenha de tudo.

—Ja sei.

Liguei o carro e Mia me olha com um sorrisinho de criança quando quer aprontar.

—O que foi dona Marina?

—Posso ligar o rádio?

—Pode, liga aí. O mercado é meio longe.

Ela sussurra um "eba" e coloca uma playlist aleatória com músicas antigas e algumas recentes, tem rock, indie, triste, sertanejo, funk. Acho que essa playlist da Mia é mais aleatória que a minha playlist no aleatório.

♡-Amor Impossível-♡ [r.l]Onde histórias criam vida. Descubra agora