♡-Amor Impossível-♡ [r.l]

⊹⊱•••《 23 》•••⊰⊹

Festa

Cellbit

Mia sela sua boca na minha e eu retribuo com um beijo até que ligam o rádio e tomo um susto junto de Mia.

—Porra...

Mia começa a rir e eu fico olhando pra ela, essa menina é muito estranha. Por isso eu amo ela. Tanto faz se é cedo de mais pra falar isso...mas eu amo ela.

—Quem foi?

—Foi o Matt!

—Mattew seu corno!

—Ri—O motorista é mó legal ele que escolheu essa.

Chegamos na festa e fomos pra área VIP, de onde eles tiraram tanto dinheiro eu não faço a mínima ideia. A bebida é de graça e a vontade. Fudeu.

—Você não vai beber rafa?

—Agora não Mari.

—Ta bem?

—Sei lá...

—É o Edu? Já disse que ele é meu amigo.

Que amigo é esse que aparece do nada? E por que eu tô com ciúmes dela??

—Não é o "Edu"—faço uma voz fininha no Edu. Caralho Mia você me fudeu—

—Você sabe que eu sou só sua né?

Ela sussurra no meu ouvido me deixando levemente excitado, eu seguro em sua cintura puxando ela pro meu colo mas ela recusa.

—Você não vai responder minha pergunta?

—Se você é só minha por que não fala da gente pra ninguém?

—Um passarinho já sabe, mas se você quiser. Eu tô pronta, pros nossos amigos e os seus.

—Trato feito.

Eu puxo ela novamente e ela segue recusando.

—Não quero te beijar agora, tô sem vontade.

—Se você quiser eu te deixo com vontade rapidinho.

—Ai eu duvido Rafael.

—Ri—Vou deixar pra mais tarde

—Sabia que você ia falar isso.

^Gatilho se não gosta pula pro próximo :)^

Marina tava do meu lado e minha mão em sua coxa, as vezes apertando fraco.

—Por que você não vai com as meninas?

—Espera bater que eu vou...

—Ri—

Percebo ela ficando meio desconfortável e tiro minha mão dela.

—Que foi Rafa?—Ela me olha—

—Minha mão tá te incomodando né?

—Não, tá quentinha.

—E o que foi?

—Nada ué.

Deixo de lado. Até ver um cara se aproximando e sentando do lado da Mia.

—Licença. A mocinha tá sozinha?

—Você é cego porra?

Eu aperto a coxa dela na intenção de acalmar ela.

—Calma mocinha. Eu sou bem mais interessante que esse cara. Pode ter certeza.

Eu vejo ele tocando na perna dela e isso faz com que suba uma raiva no meu corpo. Eu só sei que sussurrei pra ela sair de la e ir com os outros, ela foi.

—Onde você vai?—pergunto pro idiota—

—Atrás da princesa.

—Se eu fosse você não iria...

—Por que não?

Eu levanto e vou até eles.

—O que aconteceu?

—Por que? Cadê a Mari?

—Ela saiu chorando, o felps foi atrás dela.

—Um filho da puta tava mechendo com ela. Pra onde ela foi?

—Ai...acho que ela foi pro banheiro.

Eu deixo meu copo na mesa deles e vou até o banheiro e vejo o felps na porta.

—Por que ela tá chorando Rafael?

—Um filho da puta. Aí que ódio Felipe.

—Vamo entrar?

—É feminino porra.

—Eh licença. Aqui é o banheiro feminino.

—Moça, nossa amiga tá aí dentro. Um cara mecheu com ela, pode tentar trazer ela pra fora.

—Ah vocês querem entrar? Eu conheço o dono, eu explico pra ele. Um entra e o outro me mostra o idiota que mecheu com ela.

—Vai lá falar com ela fe. Eu vou lá.

Eu saio com a moça que se chama Patrícia. Achamos o arrombado e ele foi convidado obrigatoriamente a nunca mais aparecer naquela boate.