[PT] For you are mine at last - JeffBarcode

Capítulo 11

Muito obrigada pelos comentários. 💜 Às vezes eu nem sei o que responder hahaha, mas eles me incentivam a continuar escrevendo. 🥰  Essa já está finalizada, só estou revisando enquanto posto, mas já tenho outras coisas escritas e talvez eu as poste também.

Mais uma vez obrigada e boa leitura!

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— Ficar enfiado aí embaixo não vai resolver nada.

Com um estrondo ao terminar de abrir a porta, Jesse entra em pedir licença, mas é recebido com resmungos por um Jeff que cobre a cabeça ao se esconder da honestidade do irmão mais novo.

— Anda, Hia. — Ele puxa seu edredom com força enquanto tenta resistir a mais aquela investida. — Eu trouxe um sanduíche.

O estômago se manifesta assim que a informação chega a seus ouvidos e Jeff se lembra de repente de sentir fome. Com uma bufada pesada, afasta o edredom da cabeça e empurra os cabelos do rosto.

— Você é bem insistente.

— Eu fui enviado para ser sua enfermeira, é meu trabalho. — Ele diz desviando do chute que tenta acertá-lo.

Enquanto se senta na cama e prende o cabelo, Jesse pega a bandeja deixada na cômoda e se aproxima novamente, colocando-a em seu colo antes de se sentar próximo. Nela um sanduíche, um copo de suco e uma tigela pequena com alguns pedaços de frutas.

— Obrigado. — Resmunga baixo em uma tentativa inútil de se livrar dele.

O irmão apenas assente com a cabeça, mas não se move um milímetro, apenas o observa começar a comer, o que o faz bem devagar. É só quando o silêncio e os olhos dele em cima de si o incomodam é que se manifesta.

— Eu fiz besteira, ok? — E com isso, morde mais um pedaço do sanduíche que não sabe se está mesmo muito bom ou se é a fome.

— Eu imaginei. — Ele responde, recebendo um erguer de sobrancelhas como resposta. — É claro, é só o que Hia vem fazendo nos últimos tempo.

— Se você for ficar aqui pra me desanimar, pode ir embora.

— Tá bom, desculpa. — Jesse pede com um aperto rápido em seu joelho. — Como eu posso ajudar?

Jeff suspira, pensando por um momento enquanto bebe um pouco do suco. A verdade é que não enxerga nenhuma perspectiva de ajuda para o que causou.

— Eu acho que não tem como eu ser ajudado.

— Uau. — O mais novo ergue as sobrancelhas, roubando um pedaço de fruta. — Me conta o que aconteceu?

Sob um resmungo, come o último pedaço do sanduíche, mastigando bem devagar e adiando o máximo que pode. Colocar aquilo em voz alta de novo vai ser no mínimo vergonhoso. Quando não tem mais desculpas, conta tudo. Poupando o irmão apenas de detalhes íntimos demais, explica o mais detalhado que consegue o que aconteceu nos últimos dias. Acha tragicamente engraçado como ele vai de eufórico a indignado em poucos minutos.

— Não acredito que Hia disse isso. — Com um aceno de cabeça e o olhar baixo para a tigela de frutas, Jeff não responde. — Hia tem noção do quão ofensivo foi?

— Eu sei, Jesse...

— Eu acho que não sabe, não. — Agora o tom é de bronca e não vai ousar erguer os olhos para ele. — Ofendeu o homem que ele tá se tornando, ofendeu julgando que ele não é capaz de tomar as próprias decisões. — Ele conta nos dedos e Jeff suspira. — Ofendeu dizendo que ele não sabe das coisas e ofendeu também ele como profissional dizendo que ele tá misturando tudo. Hia tentou se colocar no lugar dele ouvindo o que disse?