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Acordo assustada com o barulho de um trovão e raios. Olho em volta e vejo Derek respirando profundamente ao meu lado. Um vento frio invade o quarto e de repente meu corpo é pura eletricidade.
– Merda – saio da cama sem fazer barulho.
Começo a sacudir minhas mãos para os raios sumirem, mas eles espalham ainda mais por meu corpo. Entro em pânico e eles parecem aumentar. Minha respiração fica pesada e tudo piora em segundos.
– Ayla – volta a dormir praga.
– Eu tô bem.
– Amor, você não está bem.
Encaro ele com um misto de desespero. Tento respirar e ao mesmo tempo parar com aquele monte de energia querendo sair de mim.
– Lobinha olha pra mim – ele se aproxima, mas eu me afasto – por favor, me deixa ajudar você.
– Não. Eu vou machucar você. Derek, se afasta.
– Olha para mim – ele se ajoelha próximo a mim – Eu amo você – encaro ele surpresa – É, eu ainda amo você garota petulante.
Dou uma risada e me encolho um pouco. Nas primeiras semanas que nos víamos, Derek resolveu ignorar completamente meu nome e passou a me chamar de petulante. E eu amei isso.
– Nunca deixei de te amar. E eu vou ficar do seu lado, eu quero ficar do seu lado. Então me deixa te ajudar.
Encaro ele por alguns segundos e ele avança me abraçando. Derek treme um pouco, mas permanece intacto.
– Você é maluco, Derek Hale. Eu poderia ter, sei lá, matado você.
– Sou imune a você. E você é elétrica.
Empurro ele no chão e o monto. Beijo seus lábios e desço até seu pescoço, suas mãos passeiam avidamente por meu corpo. Derek puxa minha camisola para cima e expõe meu corpo completamente nu.
– Esqueci que dorme sem peças íntimas.
– Você poderia fazer o mesmo, lobo mal – digo rebolando em seu membro.
Derek pressiona meu corpo para baixo, fazendo a pressão aumentar, sinto seu pênis ereto e o cheiro de excitação invade o quarto.
Dou um gemido baixo em seu ouvido e Derek me vira, fazendo com que eu fique abaixo de seu corpo. Em segundos ele já estava nu, voltamos a nos beijar, estávamos praticamente desesperados, mordo seus lábios e ele me aperta fazendo com que eu o soltasse, percebo um pouco de sangue saindo de sua boca.
Nossas provocações estavam agressivas, era como dois lobos brigando por um pedaço de carne. Ele desce de repente e sua boca me invade, sua língua toma conta de cada parte da minha vagina. Derek praticamente me sugava e aquilo estava tão bom e seu hálito quente contra minha pele, me dava uma sensação de êxtase.
– Derek – tapo minha boca antes que um gemido alto saia ecoando pela casa.
Ele se aproxima de meu rosto e da selinhos antes de segurar minhas pernas e me invadir.
Nossos corpos se chocam, misturando nossos gostos, nosso suor, nosso desejo. Me perco naqueles olhos verdes, Derek segura meu pescoço e desacelera os movimentos. Ele entra tão devagar em mim que tenho vontade de bater sua cabeça no chão.
– Hale – seguro um gemido antes de continuar – se você continuar desse jeito, será um homem morto.
Aperto minhas unhas em suas costas e arrasto elas fazendo ele se apertar contra mim. Ele puxa minhas mãos e prende as duas contra minha cabeça, logo desce sua mão e aperta minha bunda. Cruzo minhas pernas em seu quadril e rosno para ele.
– Calada – rosna de volta e eu rosno de novo – vou foder você tão devagar, que quando eu enfiar meu pau com força, você vai chorar.
Meu corpo se arrepia e o chuto de cima de mim, antes que eu consiga inverter as posições, ele me vira e pressiona meu corpo contra o chão.
– Eu disse o que faria. Agora seja apenas uma boa garota.
Ele continua metendo devagar, segura minha cintura me deixando empinada, e empurra meus ombros no chão. Eu podia sentir que estava pingando de tão excitada. Mas ele não se movia, estava praticamente me testando.
– Derek Hale – rosno no momento em que ele segura meu cabelo e mete fundo.
Derek acelera os movimentos e me penetrava com tanta força que é impossível não gritar. Os tapas, os gemidos, os gritos, as carícias. Estávamos excitados, frenéticos, nossos corpos pareciam lutar entre si ao mesmo tempo em que estavam em sintonia.
Entramos em combustão juntos, mas não queríamos parar, não paravamos. Quando eu gozava, continuava até ele gozar, não passava minutos ainda estavamos nos beijando até estarmos atracados de novo e estávamos em um ciclo, até não aguentarmos mais.
★
Meu corpo estava tão dolorido que eu não parecia em nada com uma lobisomem. Mal conseguia me mover, eu nem sei se conseguiria levantar.
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E não levantei. Literalmente dormi o dia inteiro. E estava plenamente cogitando em não acordar agora, mas um barulho alto no andar de baixo me assustou. Levantei um pouco mole, mal estava conseguindo ficar em pé.
– Isso foi sexo ou eu caí de um avião. Puta merda, Hale – resmungo indo tomar banho.
Saio do banheiro e escuto uma conversa lá embaixo.
"Sua irmã não precisa saber." "Ele vai atrás dela, ela tem que saber." "Não acho que devemos esconder nada dela, estamos nos dando bem agora, não vamos jogar tudo para o ar dessa forma." "Não vou perder Ayla novamente, Scott. Deucalion não vai levá-la." "Não vou arriscar."
Confusa? Estou. Deucalion está em Beacon Hills? E me quer? Que merda é essa?
