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Eu poderia imaginar vários cenários para cada uma dessas inúmeras questões, mas jamais passaria pela minha cabeça a cena que eu via agora.
Mal cheguei em frente a escola e havia uma besta enorme me encarando, a baba daquela coisa me dava ânsia, mas até então ela mal se movia.
Levo minha mão até meu celular devagar e o puxo, assim que o brilho aparece na tela, ele rosna e se move. Ligo para o primeiro contato que aparece e no segundo toque ele avança em mim.
– Não me importa quem é, mas eu preciso de ajuda agora ou só irão encontrar meus pedacinhos amanhã.
– Amor?
– Sorte ou amor, não sei. Mas eu preciso de ajuda agora, tem uma besta gigante atrás de mim. Vou levar ele pra floresta, me encontra na sua casinha de churrasco.
Desligo sem esperar ele responder e corro mais rápido ainda, aquela coisa começa a rugir em minha direção. E eu podia sentir o chão tremer aos meus pés, e isso me desconcentrava, pois eu não tinha certeza se ele estava muito perto ou longe e irritado.
Sinto uma pontada atravessar meu corpo, travo no lugar e encaro meu pé preso a uma armadilha de urso, coiote ou o diabo que for.
Não tenho tempo para pensar em tirar meu pé dali, pois a besta gigante estava avançando em minha direção. Me transformo e rosno para ele, em seguida faço raios surgirem em minhas mãos. Solto uma descarga elétrica em sua direção e aumento a potência, seu corpo desliza para centímetros perto de onde eu estava, ele se tremia por completo.
Quase respiro fundo, mas começo a sentir uma dor infernal e lembro onde estava presa. Solto um grito que ecoa por entre as árvores e me apresso em arrancar aquela merda para fora do meu caminho.
– Você matou ele? – É a primeira frase que chega aos meus ouvidos, meu corpo inteiro se arrepia e chego tremer, com o susto.
– O que? – pergunto tentando raciocinar o que diabos estava acontecendo ali, que não era nada relacionado a eu estar viva oh ter derrubado esse bicho enorme.
– Foi só uma pergunta – Scott diz sério – descobrimos que é o Maison, então temos que ter cuidado.
– E você não sabe falar isso de uma forma educada não?
– Não exagera, Ayla. Para de drama.
– Vai se foder, Scott. Não pergunta nem se eu estou bem, não se preocupa se eu estou ao menos viva, não se interessa nem em saber a porra que estava acontecendo e já vem me acusando de matar alguém? – discuto enquanto retiro meu pé daquela merda – Vai se foder.
Saio mancando, ou quase isso, já que com a cura rápida, minha perna estava dormente. Logo estava melhor e eu me transformei indo embora.
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– Cansei disso. Como poderíamos pegar eles?
– Você não pode fazer isso sozinha.
– Eu sinceramente não estou aguentando olhar pra cara de ninguém em Beacon Hills mais. Então, quanto mais rápido eu acabar com isso, mais rápido eu sigo minha vida.
– Você sabe que vai precisar dele.
– Deaton, não dificulta.
– A besta. Eles descobriram que é o Maison, ele precisa ser trago de volta ou vai ficar naquela forma bestial para sempre.
– E como eles vão trazer ele de volta?
– Lydia. Ela é uma banshee, precisa gritar o nome dele.
– Fácil. Mas não vou precisar da besta, tenho um plano.
– Você tem um suicídio, é diferente.
– É o mesmo. Até breve, Deaton.
– Até breve.
Caminho até a saída, mas me viro, ainda segurando a porta, entre aberta.