Less, much less⁶

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Corri para o corredor e quase caí por causa da água que havia no chão

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Corri para o corredor e quase caí por causa da água que havia no chão. Aquele mané exagerou, mas pelo menos fez o serviço melhor do que eu pedi. Os passos estavam perto, se tinha uma coisa que esses idiotas sabiam fazer, era ser lerdo.

– Vê se não morre – digo para mim mesma, mesmo sabendo que poderia dar tudo errado.

Soltei todos os tubos que haviam ligados por ali e um líquido verde começou a jorrar por todo o lugar. Logo , às três figuras surgiram na porta.

– Não tenho tempo para perder com vocês – digo e ergo minhas mãos.

Bato as palmas e energia repele por todos os lados, encaro eles sorrindo e caio de joelhos, batendo minhas mãos no chão. A eletricidade rasteja como cobras indo exatamente para os médicos, ela sobe por suas pernas e eu aumento a carga.

Vejo uma coisa pingar na água e logo em seguida outra gota.

– Não para – resmungo ignorando o sangue, mesmo minha visão ficando turva no caminho.

Saio da clínica veterinária e vou para casa, estava exausta, e esse é mais um dos motivos que me fazem pensar "por que eu apenas não aceitei tudo calada e deixei a curiosidade de lado"

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Saio da clínica veterinária e vou para casa, estava exausta, e esse é mais um dos motivos que me fazem pensar "por que eu apenas não aceitei tudo calada e deixei a curiosidade de lado".

Mas aí lembro que conheci o homem da minha vida, conheci amigos incríveis, vivi um momento inesquecível, passei por coisas maravilhosas. E nesse caminho, lembro de todas as minhas perdas e penso novamente, se vale a pena estar passando por tudo isso.

Se não tivesse passado por essa de "adolescente frágil" "filhinha de papai drogada". Talvez eu não teria vindo para Beacon Hills novamente, não teria que ter voltado para uma família que nem sentia a minha falta, até porque um deles nem sabia da minha existência.

Os outros achavam que eu estava morta mesmo, então isso não faria diferença alguma.

Não se pode sentir falta, daquilo que você nem ao menos lembra que existiu.

Estava tudo muito bem e tranquilo. Cada um estava vivendo com seus devidos problemas.

Odeio quando as coisas estão interligadas.

Entro em meu quarto o mais rápido que posso, para evitar responder qualquer pergunta por hoje... Mas esqueço que as pessoas pulam janelas.

– Oi – digo desanimada, mas logo recebo um abraço.

– Amo você – isso me anima – não entendo como em questão de dias, você e seu irmão andam se desentendendo tanto.

– Ele é um alfa. Não é por que somos irmãos. É porque o lado lobisomem dele está se sentindo ameaçado.

– Entendi – ele não entendeu, pois ficou parado por um tempo e depois soltou um "ah".

Fico observando o lobito em minha frente e lembro do que passamos juntos e imagino o sofrimento que passamos separados. Cada um enfrentando seus próprios demônios, sem ter o apoio de quem amamos, tendo que lidar com perdas extremamente dolorosas.

Seguro o rosto de Derek e dou um beijo suave em sua boca, em segundos ele me puxa para seu colo e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura, de repente tudo vira uma questão de necessidade.

Eu preciso dele dentro de mim. Ele precisa de mim em cima dele. Eu preciso do seu beijo. Ele precisa da minha boca.

No fim vamos estar apenas, nós dois. Eu por ele e ele por mim. É só isso que nós dois precisamos.

Rasgo sua blusa e o jogo na minha cama, me ajoelho em sua frente e solto seu cinto, puxo sua calça e passo minha mão por cima de sua box, dou beijos suaves em sua barriga, descendo e depositando mordidas fracas. Derek arfa e geme meu nome, seguida de um "amor, não faz isso".

Tiro sua box e seu pau está ereto na minha frente, a centímetros do meu rosto. Eu poderia dizer que Derek é de longe o cara mais bem dotado que eu ja fiquei em toda minha vida. Não perco tempo e abocanho seu membro.

Passo a língua por toda sua extensão, antes mesmo que eu o colocasse na boca, suas mãos já estavam em meu cabelo, me guiando para um boquete torturante para o lobo.

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revisado

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