More risks⁵

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Saí da clínica veterinária e parei encarando a rua

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Saí da clínica veterinária e parei encarando a rua. Estava tudo completamente vazio, o tempo estava nublado e ventava um pouco. 

Parecia uma cidade abandonada.

Uma sensação estranha passou por meu corpo, mas não consegui indentificar muito bem o que era, apesar de saber o motivo.

– Ayla.

Encaro o carro preto que parou na minha frente e olho novamente em volta. As pessoas andavam apressadas ali e um carro ou outro passava na rua.

– O que faz aqui? Anda me seguindo?

– Não seja boba. Deaton mandou mensagem, disse que precisávamos resolver alguma coisa que você sabe e me falaria.

– Precisamos ir pra escola – digo e entro no carro.

Ficamos em silêncio na maior parte do caminho e eu comecei a observar Derek. Sua mão apertando o volante, sua respiração, sua mão em minha perna, seu pescoço, sua boca.

– Está excitada.

Resmungo tirando sua mão de mim, e encaro a rua.

– Não seja tímida lobinha – sua mão sobe da minha perna até meu pescoço – não é segredo que te desejo também.

Chegamos a escola e saímos apressados do carro, Derek sai me puxando por entre os corredores e entramos em uma sala escura.

Mal consegui abrir a boca para reclamar e ele me beijou, suas mãos me apertavam e ele me beijava de uma forma voraz.

Começo a sentir falta de ar, notando a sala pequena e ele apenas segura meu rosto.

– Se concentre em mim. Certo? – aceno com a cabeça.

Puxo sua boca em direção a minha e praticamente o ataco. Derek me vira de costas para seu peito e beija meu pescoço.

Sua mão sobe minha saia, seguindo de uma tapa em minha bunda.

– Preliminares?

– Não temos tempo, lobinho – resmungo sentindo ele abrir sua calça.

Derek me penetra ao mesmo tempo que coloca a mão sobre minha boca.

– Tem lobisomens na escola.

Mordo sua mão e ele a tira, me empurrando contra a parede e metendo mais forte.

Mordo sua mão e ele a tira, me empurrando contra a parede e metendo mais forte

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Puxo minha saia para baixo e ajeito minha roupa e meu cabelo. Assim que saímos da sala, damos de cara com Stiles, Liam e um garoto que eu não conhecia.

– O que... Vocês? Por que? – ele começa a se embolar nas palavras e mal consegue formular uma frase – o que pensam que estavam fazendo aí?

– Procurando... Coisas – digo deixando as palavras no ar.

– Tenho certeza que encontrou – o garoto ao lado de Liam resmunga baixinho rindo.

– Por que estão fora da sala de aula?

– Precisávamos resolver uma coisa.

– Sei. Vou contar para o tio Noah.

– Você

– Ela não vai – Derek diz revirando os olhos para os garotos.

Sinto um cheiro estranho, como uma mistura de personalidades. Algo diferente, estranho.

– Vemos vocês depois. Você é o que?

– Gay? – o garoto me responde e solto uma risada, ele me olha confuso e Stiles empurra Liam e ele para longe.

– O nome dele é Maison – Liam grita e sussurra para o moreno – "ela perguntou seu nome, não sua sexualidade."

"– Ela perguntou o que sou e não como me chamo."

"– E Stiles mandou vocês dois calarem a boca."

Dou de ombros e sigo por entre os corredores, não sai da minha cabeça que essa escola é um centro sobrenatural.

Sem querer esbarro em um garoto que quase me leva ao chão, mas suas mãos passam por minha cintura e eu vejo coisas estranhas.

Pareciam experiências, testes. Eles estavam em uma espécie de laboratório, mas parecia algo subterrâneo e tinha algumas pessoas, muitos adolescentes.

–Timeres Doctores – sussurro e sinto que o garoto trava.

– Desculpa – ele diz e se afasta.

Meu corpo reage e agarro seu pescoço o arrastando para longe dali, encontro uma sala vazia e o jogo lá dentro.

– Não pode me atacar assim, não fiz nada, posso chamar a polícia para vocês.

Rosno o encarando e ele cala a boca. Apareço em sua frente em um piscar de olhos, agarro seu pescoço e o jogo no chão, subo em seu corpo e escuto um rosnado de Derek.

– Quem é você? – Rosno para o garoto.

Ele fica calado e Derek se aproxima. O encaro e rosno fazendo ele parar onde estava.

– Só vou perguntar mais uma vez – digo deixando minhas garras a mostra e minhas presas também – Quem é você?

– Théo. Théo Raeken.

– Precisamos ter uma conversa particular, Théo Raeken.

Ergo o garoto ainda segurando seu pescoço e o arrasto para fora.

– Não vem, Amor? – pergunto e Derek me encara quase babando, sinto seu cheiro excitado e dou um sorriso de lado.

O garoto sussurra um eca, mas nos acompanha.

Sem pressão.

±

revisado

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