Os dias se passaram assim, entre uma carona e outra, entre um encontro pelos os corredores da casa e outro, eu e Matteo dávamos uns amassos gostosos. Era uma sensação incrível viver aquilo, pra ser bem sincera eu nunca havia vivido nada semelhante com ninguém. Nunca havia namorado sério, meu coração sempre esteve ligado a Carlo e apesar de morar 7 anos longe, o máximo que tive com outro homem foi alguns beijos. Mas nada comparado á aquilo. Nada mesmo!
Os domingos na casa dos Modugno não eram tediosos. Dona Giulia e Marieta sempre davam um jeito de transformar tudo em festa, e desta vez, com a desculpa de que teríamos que aprender a dançar a dança do ventre para o casamento de Carlo e Poliana que seria ali mesmo, na mansão, aquele domingo não foi mais um comum.
Em volta da piscina todas as mulheres da família, inclusive minha mãe tentávamos imitar os passos da dança junto com Poliana. O sol estava quente, favorável, de biquíni e com um vel preso em nossos quadris, tentávamos sobreviver a tudo aquilo.- Vamos lá meninas! Vocês estão aquele lá! - Poliana diz ao exibir uma pequena barriguinha que já se mostrava.
Nós tentávamos, mas era quase impossível.
E foi numa dessas tentativas frustradas que me desequilibrei, torci o pé e caí com tudo na piscina. Foi rápido, quando dei por mim estava tentando não me afogar e gritava de dor ao mesmo tempo.
- Aí! Aí! Aí! Aí! - tentei ficar de pé mas era quase impossível por causa da dor.
Não vi nada ao meu redor, só ouvia os que estavam de fora tentando me acalmar e fazer alguma coisa, até que ouço um tchibum e alguém mergulha dentro da piscina. Era Matteo.
- Você está bem? - ele pergunta ao me pegar no colo.
Faço que sim ao agarrar em seu pescoço.
- Torci meu pé! Tá doendo. Mas vou sobreviver! - digo. Ele sorri.
- Ela está bem! Só torceu o pé. - Matteo diz a todos.
- Que bom! - dona Giulia diz aliviada.
- Poliana, você está bem?! - Marieta pergunta.
Nesse momento olho para Poliana e vejo que ela está um tanto pálida.
- Sim, estou! Acho que foi o susto! - ela diz.
- Venha meu amor, vamos entrar um pouco! Você precisa descansar. - Carlo diz a pegando pelo o braço.
E de uma forma incrivelmente boba todos a seguem.
- Eu que caio e ela que ganha todas as atenções! - digo baixinho.
Matteo sorri.
- Você teve a minha atenção! - ele diz.
- Você não vale!
- E por que não?!
- Estamos há exatos dois dias sem nos beijar, acha mesmo que não sei que tenho sua atenção com segundas intenções?! - brinco.
- Está contando os dias? - ele pergunta.
Sorrio.
- Não seja bobo! Não combina com você. - disfarço.
A verdade era que eu estava sim contando os dias. O trabalho no hospital estava me deixando muito atarefada.
Matteo me carrega até fora da piscina e me senta cuidadosamente sob uma das espreguiçadeiras.
- Ainda dói? - ele pergunta ao se sentar ao meu lado.
- Está aliviando!
- Você vai ficar bem!
- Obrigada!
- Por ter te carregado?! - ele pergunta confusa.
- Por isso também! Mas, por estar aqui, e não lá!
- Acho que mereço um prêmio, por ser um bom moço! - ele se vangloria.
- Merece sim! Mas, não aqui. Alguém pode nos ver! - digo olhando em volta.
- Tem razão! - Matteo se levanta.
O olho atentamente. Matteo me pega no colo novamente.
- Para onde vamos? - pergunto.
- Para um lugar mais reservado onde você irá me dar meu prêmio! - ele diz e pisca um olho.
Sim, eu já estava derretida por ele. Droga!
Eu e Matteo não rotulamos nossa situação. Éramos apenas "amigos" e isso já havia sido um salto e tanto na nossa relação. Uma amizade aberta, sem rótulos e sem cobranças e sim, assim estava bom. Um amor cura o outro! Eu só não poderia esquecer que Matteo não era um amor e sim um ficante.
Matteo me levou para a sala da piscina, um lugar onde nos trocavamos se fosse o caso. Ele me colocou sob uma mesa que havia ali onde geralmente colocamos nossas bolsas, e trancou a porta. Naquele momento percebi que não teria para onde correr. Seus olhos eram puro desejo e confesso, os meus não estavam menos que os dele. Matteo me pegou com uma mão e me trouxe para mais perto de si, me beijou, me devorou.
Suas mãos passaram por meu biquíni e o tirou de meus mamilos deixando -os assim livres. Ali, ele depositou sua atenção e os sugou com gosto. Rendida, inclinei minha cabeça para trás e senti meu centro latejar.
- Droga, Liliane! Você é gostosa! - ele disse em meio aos ruídos.
Eu não falei nada. Não era preciso dizer nada, apenas sentir.
E então, Matteo me olhou nos olhos. Enquanto ele me encarava, vi Matteo desfazer o lado da calcinha do meu biquíni. E eu deixei. Eu estava ultrapassando uma linha diferente mas eu queria. Matteo se livrou da minha calcinha e abriu minhas pernas. Olhando em meus olhos vi Matteo se abaixar até que sua cabeça alcançou meu centro e ali ele deu a devida atenção.
- Ahh! Ahh! - resmunguei a medida que ele chupava meu clitóris. Eu estava no auge.
Minhas mãos acariciaram seus cabelos e então num dado momento explodi no mais puro êxtase. Foi incrivelmente gostoso.
Aos poucos minha respiração foi voltando ao normal e um Matteo diferente se mostrou. Ele parecia satisfeito sim sua boa ação.
- Isso é uma prova do que você pode ser para alguém! Não se importe com um cara que não te nota. Você é gostosa, Liliane! Saiba disso. - ele diz olhando em meus olhos.
Sem fôlego, sem ação, sem acreditar no que acabei de sentir e ouvir, apemas fiz que sim com a cabeça. Eu estava cansada demais para opinar.
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Quando O Amor Acontece
RomantizmEle, é o filho mais velho de uma típica família italiana. Com quase cinquenta anos, Matheo dedica sua vida apenas a família e o trabalho. Ela, é filha única da governanta dos modugno, recém formada, volta para casa cheia de sonhos e esperanças. M...