A senhora Kaminski

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Hey guys, então eu tive essa ideia e ela ficou borbulhando na minha cabeça e resolvi fazer, por isso se gostaram me deixem saber e assim vejo se continuo ou não, boa leitura babies ;)

A mulher de cabelos negros acima dos ombros com olhos esverdeados como duas esmeraldas exibidas parou com a refeição diante dos seguranças, impassíveis, os homens descobriram a comida deslizando seus olhares atentos para verificar se não havia quaisquer problemas, depois entreolharam-se hesitantes, um deles desviou o olhar após alguns segundos e resolveu encorajar-se e experimentar um fragmento de cada coisa que constituía aquele banquete matinal.

A funcionária continuava os encarando com tédio como quem tem muito o que fazer para perder tempo em torno de um único hóspede, os dois finalmente assentiram e cobriram a comida novamente, com passos para o lado saíram da frente da porta e um deles batera nela com três leves batidas, ainda que precisas e os três aguardaram uma resposta.

— Entre. — A voz masculina, abafada pela porta, disse.

O segurança da esquerda apressou-se para abrir a porta e a mulher deslizou o carrinho para dentro do cômodo enxergando o homem baixo e rechonchudo de olhos grandes e nariz pequeno, era pálido, havia entradas em sua cabeça de maneira que a calvície não o permitia disfarçá-la.

— Seu pedido senhor. — Ela o disse com um sotaque britânico e começou a descobrir as refeições, nesse meio tempo pôde notar o olhar do homem para seu corpo.

— Já não era sem tempo, disseram-me que o pedido aqui seria rápido. — Ele resmungou. — Você poderia me compensar com algum favor. — O tom de sua segunda frase relevava intenções repulsivas para a mulher.

— Que tipo de serviço senhor? Quer pedir algo a mais da nossa cozinha? Sinta-se à vontade. — Ela o respondeu com suavidade cordial.

— Ora, está fazendo-se de rogada? Talvez eu possa falar sua língua, quanto quer para que eu possa foder você?

A pergunta não fora, obviamente, feita por ela, mas gerou entalo em sua garganta, era, muito provavelmente, sua ânsia de vômito.

— Quanto estaria disposto? — Ela finalmente o indagou e ouviu "Esse não é o combinado, siga o plano" como um zumbido em seu ouvido esquerdo que tinha a orelha, como a direita, escondida pelo cabelo.

— Gostaria de 181,20 em euros, não gostaria? — Ele a perguntou sorrindo largamente.

Ela também o sorriu, um sorriso torto no canto esquerdo dos lábios que se quer mostrava seus dentes, era sexy e talvez presunçoso, ela deu a volta no carro que sustentava o banquete matinal e aproximou-se dele vagarosamente percebendo que, ele deu consentimento para que ela o continuasse.

— Parece bom para mim.

Ela o sussurrou alto e não tardou a sentir as mãos ásperas em torno da sua cintura agarrando-a com pose e a levando de encontro a seu corpo, ele levantou-se ainda com as mãos imóveis e cheirou-a o pescoço, o "hmm" que fizera após o ato denotava o prazer que sentiu ao fazê-lo.

Sua mão tão rapidamente desceu para a bunda, do lado de fora os seguranças trocavam olhares que soavam divertidos para eles ao subentenderem o que podia estar acontecendo, eram extremamente confiáveis, por isso estavam encarregados da segurança de um dos homens mais poderosos do mundo, presente na Inglaterra, naquela ocasião, para uma reunião da qual apenas se sabia que tentariam fazê-lo concordar com um acordo de paz.

Habituados a guardar as costas dele, o conheciam o suficiente para saber que estava quase sempre fazendo uma camareira ou outra ir para a cama com ele, sabiam que não era seu charme, ele não o tinha, que não era sua beleza, ele também não a possuía, se tratava do seu poder, status e dinheiro.

That Mission • JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora