Diez días | NeyMessi

Parte II

Neymar e Messi adormeceram novamente, e o primeiro pediu para ficar no lado de dentro de uma conchinha, agarrado pelos braços firmes do segundo.

Mas antes, enquanto a madrugada ainda avançava, eles fizeram amor pela segunda vez.

Neymar foi delicado ao tirar sua peça, foi delicado ao levantar seu quadril para si, e foi delicado ao preenchê-lo. Neymar foi realmente gentil com ele, tão gentil que parecia tortura, foi tão cuidadosamente lento que Messi poderia desmaiar pelo tanto de estímulo que aquilo lhe causou. Ele cobriu o rosto com o braço direito, e a mão esquerda estava cravada com força no ombro largo de Neymar, a sua mente ficou tão turva, pois ele sentiu tanto prazer naquele jeito mais devagar, que quase não conseguia ficar quieto, mas ele tinha sido avisado sobre o que aconteceria se não ficasse, tampouco queria interromper aquele ritmo excitante.

Messi viu a surpresa no rosto brasileiro quando lhe disse para fazer novamente com ele, Neymar obviamente pensava que ele precisaria de um tempo até sentir-se confortável para repetirem o ato, imaginava que seu corpo estaria muito sensível, que talvez ainda estivesse dolorido pela falta de costume. E a verdade era que Messi também não sabia porquê exatamente havia se entregado outra vez, mas seu corpo ferveu quando sentiu o de Neymar reagir a ele, e o coração ficou meio amolecido quando viu seu semblante meio envergonhado por ter esquecido do autocontrole assim. Então talvez fosse por não conseguir negar nada ao seu menino, talvez quisesse deixá-lo feliz assim antes de partir, quem sabe quisesse apenas dar prazer a ele também, ou então Messi simplesmente não conseguiu resistir ao próprio desejo de ter seu corpo tomado mais uma vez por ele, porque ele foi tão incrível antes, que desejou sentir aquilo de novo. Mas Messi ainda não queria pensar muito sobre isso, ele também tinha certo orgulho.

E Neymar também não queria pensar muito sobre nada, pois ele sempre estaria disposto para aquele homem, então apenas abraçou gentilmente seu quadril com um braço, e o outro abraçou suas costas. Também era doloroso para ele ser devagar assim, mas ao mesmo tempo era tão bom, que dessa vez quem mais gemeu foi ele, e quase perdeu a consciência em alguns momentos, quando Messi sufocou suas palavras na garganta para que não escapassem, gemendo bem baixinho e com tanto prazer que parecia chorar. Então Neymar afastou o braço que cobria seu rosto, certificando-se de que ele estava bem, sorrindo ao ver que ele estava ótimo, bagunçado de novo, vermelho de novo, rendido. Haviam lágrimas em seus olhos, mas não eram de dor, estavam longe de ser, e ele sabia disso. Messi sabia disso. E puxou seu rosto para um beijo, pois o modo como Neymar o contemplava era quente demais para suportar calado.

O beijo foi interrompido por alguns segundos, somente para que Messi pedisse a Neymar que fosse forte naquele ponto outra vez, que o tocasse enquanto fizesse, e ele prontamente obedeceu. O acariciando continuamente, saindo lento e entrando devagar, apenas para chegar fundo e bater com força onde Messi queria. E poucos minutos depois, eles já estavam abraçados, novamente cansados, com as respirações desreguladas, com os corpos suados, derretidos um no outro, aos beijos enquanto diziam algumas coisas provocantes, mas ainda sentimentais. Até renderem-se ao sono outra vez.

Como antes, Messi acordou primeiro, mas seu corpo não estava dormente ou dolorido, havia nele apenas uma sensação indescritivelmente boa. Quando abriu os olhos, viu que ainda envolvia aquele homem grande em seus braços, seu peito estava colado nas costas dele, e Messi aproveitou para beijar sua pele quentinha. E também não conseguiu evitar um risinho ao perceber como era engraçado o fato de ficar no lado de fora daquela conchinha, pois quase não conseguia envolver todo o corpo de Neymar, mas era o suficiente para fazer o brasileiro sentir-se seguro em seus braços. Também era o suficiente para ele mesmo sentir-se realizado por isso.

E quando Neymar acordou, virou-se para ele e o agarrou, enrolando o máximo que podia para que aquele momento não fosse interrompido, e tinha a plena consciência da pessoa grudenta que era, mas enquanto Messi não reclamasse, Neymar não tinha intenções de parar.